Fábio Macedo pode responder e ser cassado por quebra de decoro
Política

Fábio Macedo pode responder e ser cassado por quebra de decoro

Deputado do PDT foi detido em Teresina (PI) no fim de semana, acusado de lesionar duas pessoas num buteco. Ele ameaçou de morte policial que o deteve

O deputado estadual Fábio Macedo (PDT) pode responder procedimento interno na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) por possível quebra de decoro parlamentar. Se condenado, terá o mandato cassado.
Assumia a vaga, em definitivo, Edivaldo Holanda (PTC), atualmente exercendo o mandato no lugar de Marcelo Tavares (PSB) como 1º suplente da coligação Todos pelo Maranhão 3.

Segundo o Regimento Interno e Código de Ética e Decoro Parlamentar da Casa, em tese, ele violou a dignidade do mandato no último fim de semana, quando foi detido por policiais em Teresina (PI), acusado de haver lesionado duas pessoas num buteco.

Um áudio compartilhado nas redes sociais e grupos de WhatsApp mostra o deputado do PDT ameaçando de morte o policial que o deteve, por pelo menos três vezes, curiosamente sempre utilizando o nome do próprio pai, o pecuarista Dedé Macedo, para reforçar as declarações intimidatórias.

Na Assembleia Legislativa, que até o momento não se manifestou sobre o assunto, o partido de Fábio Macedo possui a maior bancada, com um total de sete deputados. É também dono de dois cargos na Mesa Diretora e da liderança do governo Flávio Dino.

O PDT, comandado no estado pelo senador Weverton Rocha, também mantém silêncio público sobre o assunto.

Apenas o próprio Fábio Macedo, após ser liberado da Central de Flagrantes de Teresina, lançou nota por meio de sua assessoria, alegando que a situação ocorreu em razão de mistura de bebida alcoólica com medicamentos, para tratamento de depressão.

Pelo Código de Ética da Assembleia, eventual representação contra o pedetista pode ser feita por qualquer membro ou partido com integrantes na Alema. Parlamentares responsáveis pela Corregedoria Parlamentar, porém, são obrigados, ao tomar conhecimento de denúncias de ilícitos envolvendo deputados no âmbito interno e externo da Casa, a abrir inquérito para apuração do caso.

Atualmente, a titular e a substituta da Corregedoria são, respectivamente, as deputadas Cleide Coutinho, que também é do PDT, e Daniella Tema, do DEM. Elas não podem ser substituídas na função até o termino do mandato da Mesa Diretora.



Comentários 1

  1. Pingback: Atual7

Comente esta reportagem