A PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) prorrogou novamente o procedimento investigatório criminal que apura se o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, cometeu irregularidades em pagamentos para empresas sem cobertura contratual e/ou procedimento licitatório.
A nova prorrogação é de mais 90 dias, contados de 1º de agosto. A primeira foi no início de maio, também pelo período de três meses.
Como o ATUAL7 mostrou, a investigação foi instaurada em agosto do ano passado, com base numa notícia de fato protocolada pela PGE (Procuradoria-Geral do Estado), de acordo com o registro do processo no SIMP (Sistema Integrado do Ministério Público).
Por se tratar de apuração criminal, a tramitação ocorre no âmbito da Assessoria Especial de Investigação da PGJ, privativa para apurar atos ilícitos praticados por agentes políticos detentores de foro por prerrogativa de função.
Segundo apurou o ATUAL7, diversas oitivas já foram realizadas e documentos de empresas juntados aos autos, ao longo da investigação. Dentre os ouvidos estão pelo menos dois ex-ocupantes de cargos de confiança da SES (Secretaria de Estado da Saúde): José Wilson Carvalho de Mesquita e Júlio César Oliveira Gonçalves.
Os levantamentos correm sob sigilo.
Procurado pelo ATUAL7 para se posicionar sobre as investigações, Carlos Lula não retornou o contato. A PGE, autora da notícia de fato que gerou a abertura da investigação no órgão máximo do Ministério Público, também deixou de se manifestar sobre as suspeitas levantadas contra o secretário estadual de Saúde.
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