Wellington e Duarte permanecem em agenda intensa e ignoram dificuldades no PSDB e PCdoB
Política

Wellington e Duarte permanecem em agenda intensa e ignoram dificuldades no PSDB e PCdoB

Com boa colocação em todas as pesquisas eleitorais divulgadas, deputados estudam deixar legendas para disputar a Prefeitura de São Luís

Vitaminados pela boa colocação em todas as pesquisas de intenção de votos divulgadas no ano passado, sempre empatados na segunda posição, os deputados estaduais Wellington do Curso e Duarte Júnior têm permanecido numa intensa agenda corpo a corpo com a população ludovicense, ignorando as dificuldades enfrentadas em seus respectivos partidos, PSDB e PCdoB.

A estratégia é conservar o padrão político-eleitoral para o caso de terem de entrar em outras legendas com o objetivo de disputar a Prefeitura de São Luís neste ano. Ambos estudam esta possibilidade.

No PSDB, embora pré-candidato único, Wellington enfrenta resistência do presidente do tucanato no Maranhão, senador Roberto Rocha, que declarou publicamente há poucos dias que, em nome de um projeto político que mira também as eleições de 2022, pode levar o partido para compor com Eduardo Braide (Podemos) ainda no primeiro turno.

Já no PCdoB, a dificuldade de Duarte Júnior está em vencer internamente o secretário Rubens Pereira Júnior (Cidades e Desenvolvimento Urbano), praticamente já fechado com Flávio Dino e o entorno do Palácio dos Leões como nome do partido e do governo para o pleito.

Diante da tarefa de manterem o mesmo patamar nas pesquisas, os parlamentares pré-candidatos têm participado de diversas reuniões, principalmente em comunidades carentes de ação do poder público. Na semana passada, eles chegaram a realizar reuniões no mesmo bairro, o da Liberdade, quase no mesmo dia.

Atividades oficiais do mandato também têm recebido prioridade, mesmo durante o recesso.

Para deixarem o PSDB e o PCdoB, Wellington do Curso e Duarte Júnior precisam também vencer a barreira da Carta de Anuência, declaração oficial de seus partidos dando autorização para que se filiem em outras legendas. Para ter validade, e evitarem que suplentes lhe tomem os mandatos, o documento tem de ser homologado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Maranhão, com votação do Pleno.

O tempo hábil para que todas estas etapas estejam concluídas termina no dia 4 de abril, seis meses antes do pleito –prazo para filiação partidária de candidatos.



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