Yglésio contrapõe discurso populista sobre reajuste da passagem de ônibus
Política

Yglésio contrapõe discurso populista sobre reajuste da passagem de ônibus

Até o momento, pré-candidato do Pros tem sido o único postulante à prefeitura de São Luís a apresentar propostas e a não usar de demagogia ao discutir o tema

Pré-candidato a prefeito de São Luís, o deputado estadual Yglésio Moyses (Pros) elevou o debate sobre o reajuste da passagem de ônibus na capital e, sob enfoque propositivo, contrapôs o discurso populista que vem sendo adotado por todos os demais postulantes ao Palácio de La Ravardière.

Em discurso na Assembleia Legislativa, na sessão dessa segunda-feira 17, Yglésio rebateu adversários no pleito por agirem com demagogia tarifária nas redes sociais, ao sugerirem e até prometem o congelamento ou a redução do preço da passagem de ônibus.

“Ao contrário do que foi propaganda por pessoas extremamente irresponsáveis, inclusive cobrando a redução de ICMS que já existe desde 2015, queremos fazer uma discussão séria sobre essa questão”, declarou.

Após análise criteriosa a respeito os problemas da mobilidade urbana da cidade, Yglésio Moyses propôs a criação de um fundo municipal de transporte, a ser financiado pelo ISS (Imposto sobre Serviços) que seria recolhido das empresas de aplicativos como Uber e 99, que operam na cidade sem pagar tributos. Esses recursos, segundo ele, seriam revestidos em melhoria do sistema de transporte público da capital.

O pré-candidato a prefeito pelo Pros lembrou também que, embora não deva haver leniência na cobrança do concessionário pela qualidade do serviço, os demais postulantes ao cargo devem ser transparentes e parar de esconder do eleitor que, se o reajuste da tarifa não corresponder às cláusulas de equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão pública, haverá impacto no subsídio dos cofres públicos e, consequentemente, essa conta será repassada para a população em geral, inclusive para quem não utiliza o transporte coletivo de passageiros. Também cobrou que parem de apenas apontar culpados.

“Não serve a ninguém deixar as empresas de transporte quebradas, porque vai desempregar pai e mãe de família, vai reduzir geração de renda, vai dificultar para todos. Precisamos ter esse entendimento. Vão ficar com essa palhaçada na rede social ou apontar como fazer resolver esse problema? Precisamos discutir as coisas na seriedade. A população não aguenta mais mentiras”, ressaltou.



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