Na chegada ao Palácio da Alvorada, na noite desta terça-feira 28, ao ser questionado por jornalistas sobre o número recorde de mortes por Covid-19 no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) respondeu: “E daí? Lamento, quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”, completou.
O presidente insistiu que questões relacionadas à saúde devem ser dirigidas ao ministro Nelson Teich.
Segundo boletim divulgado horas antes pelo Ministério da Saúde, o número de mortes confirmadas pela doença ultrapassou a marca dos 5 mil, chegando a 5.017. Na China, país de origem da pandemia do novo coronavírus, são 4.643.
Momentos depois, na mesma entrevista, Bolsonaro disse se solidarizar com as famílias das vítimas.
“Lamento a situação que nós atravessamos com o vírus. Nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, que a grande parte eram pessoas idosas”, disse.
“Mas é a vida. Amanhã vou eu. Logicamente, a gente quer ter uma morte digna e deixar uma boa história para trás”, declarou o presidente.
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