O plenário do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Maranhão pode julgar, nesta sexta-feira 17, pedido de cassação do diploma do deputado estadual Duarte Júnior (Republicanos).
Está na pauta da sessão —que será realizada por videoconferência devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19)— ação de investigação judicial eleitoral que acusa o parlamentar de abuso de poder político e de autoridade.
Segundo o Ministério Público Eleitoral, autor da ação, Duarte Júnior teria usado a estrutura do Procon (Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor), com auxílio da hoje noiva, Karen Barros, para se autopromover eleitoralmente com objetivo de conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa.
Também ex-presidente da autarquia, ela pode ser declarada ficha suja, pelo período de oito anos, se acolhido pela corte eleitoral maranhense pedido do MPE para torná-la inelegível.
Em 2018, pleito em que, de acordo com investigação do Ministério Público Eleitoral, houve o cometimento dos supostos crimes eleitorais, Duarte Júnior foi eleito para a Alema com 65.144 votos, terceira maior votação para a Casa naquela eleição e o primeiro mais votado da história de São Luís.
O relator do processo é o desembargador Tyrone Silva, vice-presidente e corregedor do TRE do Maranhão