Ação penal contra Beto Castro tem confissão de estelionato pelo vereador
Política

Ação penal contra Beto Castro tem confissão de estelionato pelo vereador

Processo está parado na 2ª Vara Criminal da Capital. Investigações apontam que Werbeth Macedo Castro possui documentos pessoais com outros três nomes

A ação penal que tramita na 1ª Vara Criminal da Capital contra Werbeth Macedo Castro, considerado nome verdadeiro do vereador Beto Castro (Patriota), tem confissão do próprio parlamentar de prática de estelionato, o famigerado 171.

A informação foi destacada pelo juiz José Ribamar D'Oliveira Costa Júnior, na aceitação da denúncia apresentada pelo Ministério Público.

Segundo o magistrado, para a abertura da ação penal foram levadas em consideração “a materialidade do crime de estelionato demonstrada pela procuração e documentos juntados, bem como a autoria do delito, pelos depoimentos da vítima e das testemunhas, bem como a confissão do acusado”.

No Código Penal, estelionato é identificado como prática criminosa em que o infrator obtém vantagem ilícita em prejuízo alheio, valendo-se da boa-fé da vítima. A pena é de reclusão, de um a cinco anos, e multa.

De acordo com o Ministério Público, utilizando documentos falsos em nome de Werbeth do Vale Silva Correia, Beto Castro vendeu um caminhão para uma mulher identificada como Rosa Lourdes Menezes, que levou ao órgão a situação após descobrir a fraude e que o dinheiro repassado ao parlamentar, o total de R$ 55 mil, foi utilizado por ele para refinanciar parte do veículo junto ao Bradesco Leasing.

Consta na movimentação processual que o caso passou a tramitar na primeira instância do Judiciário do Maranhão em dezembro de 2017, inicialmente na Central de Inquéritos e Custódia, mas logo redistribuído para a 1ª Vara Criminal.

Após movimentações protocolares ao longo de 2018, em setembro daquele ano, houve a apresentação de denúncia pelo Ministério Público, aceita em janeiro do ano posterior.

Embora devidamente citado em junho de 2019, Beto Castro não constituiu advogado, e passou a ser representado pela Defensoria Pública, em setembro do ano passado, quando foi apresentada petição de resposta à acusação.

Apesar dos indícios de cometimento do crime –e de investigações no âmbito da Delegacia Especializada de Defraudações apontarem que o vereador é suspeito de possuir mais outras duas documentações pessoais falsas (Herbth Castro Macedo e Werbeth Machado Castro)–, a ação penal segue parada há quase cinco meses.

O ATUAL7 não conseguiu o contato do vereador. No site da Câmara Municipal de São Luís, contrariando a Lei de Acesso à Informação, não há disponibilização de qualquer endereço de e-mail ou número de telefone institucionais do parlamentar ao cidadão. Também não foi possível encontrá-lo em seu gabinete, devido ao recesso e por ele ter gazeteado o primeiro dia de retorno aos trabalhos legislativos.



Comentários 3

  1. Ele é agiota tomou minha casa

    Praticante de agiotagem. Tenho como provar. Ameaça as pessoas de morte se tomarem alguma providência.

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