Bela Vista do Maranhão
Justiça Federal coloca três no banco dos réus sob acusação de desvio de dinheiro em Bela Vista
Política

MPF diz que esquema de ex-prefeito com o empresário Daniel da Conceição Silva, o Danielzinho, subtraiu recursos do Fundeb destinados para reforma e ampliação de escolas

O ex-prefeito de Bela Vista, Orias de Oliveira Mendes (PCdoB), o empresário Daniel da Conceição Silva e sua prima, Luciana da Conceição Cantanhede, tiveram denúncia aceita no último dia 5 de dezembro pelo juiz federal Magno Linhares, da 2ª Vara Criminal, e viraram réus sob acusação de desvio de dinheiro público.

De acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, o trio subtraiu dos cofres da prefeitura recursos oriundos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), destinados para a reforma e ampliação de quase 20 escolas no município.

Ao menos duas empresas participaram do esquema, que forjou licitações: a hoje D2 Ambiental e a Construtora Sollo.

O MPF diz que, dos quase R$ 2,5 milhões em contratos celebrados pela gestão municipal de Bela Vista com as empreiteiras, cerca de R$ 2,1 milhões foram pagos entre 2015 e 2016 mediante transferências eletrônicas realizadas pelo ex-prefeito.

Apesar das transferências, por meio de diversos registros fotográficos, a investigação aponta não ter havido obra alguma nas escolas.

O caso chegou a ganhar repercussão nacional, em reportagem exibida em julho de 2017 no Bom Dia Brasil, da Rede Globo, que também mostrou esquemas com recursos da merenda escolar.

Daniel Silva, o Danielzinho, proprietário da D2 Ambiental, tentou ser prefeito do próprio município de Bela Vista, pelo PSB, na eleição suplementar realizada em janeiro de 2020, após a cassação de Orias de Oliveira, de quem já foi cunhado, e da então vice Vanusa Moraes (MDB), por abuso de poder político. Terminou em segundo lugar, perdendo a disputa para Augusto Filho (PL).

Carlos André Ribeiro, que consta como sócio da Construtora Sollo e signatário do contrato assinado com a prefeitura de Bela Vista, afirmou durante depoimento prestado à Polícia Federal que desconhece a existência da empresa, bem como jamais celebrou o contrato alvo da ação penal.

Contudo, ele não foi denunciado –nem o sócio-administrador da construtora, Raimundo Afonso Ribeiro, conhecido como “Canela”.

Antes de ganhar nova razão social, a D2 Ambiental era denominada Arbo Empreendimentos, e, à época dos desvios apontados na denúncia, Signandes Empreendimentos. Luciana Cantanhede, que também teve a denúncia aceita e virou ré, já foi sócia e atuava como representante e signatária da empresa em contratos com o poder público.

O ATUAL7 procurou Danielzinho por e-mail e mensagem, para que se posicionasse sobre a denúncia, mas não houve retorno. Luciana Cantanhede e Orias Oliveira não foram encontrados para comentar.

Augusto Filho é eleito novo prefeito de Bela Vista do Maranhão
Política

Ele e o vice eleito, Josiel do Posto, terão mandato até o final de 2020, mas podem tentar a reeleição em outubro próximo

O empresário Augusto Filho (PSDB) foi eleito o novo prefeito de Bela Vista do Maranhão, neste domingo 12. Ele recebeu 3.639 votos (53,66%), contra 2.957 (43,61%) do segundo mais votado, Danielzinho (PSB).

O tucano e o vice eleito, Josiel do Posto (DC), terão mandato até o final de 2020. Eles podem repetir a chapa e tentar a reeleição em outubro próximo.

A eleição suplementar em Bela Vista do Maranhão ocorreu em consequência da cassação dos eleitos em 2016, Orias de Oliveira Mendes (PCdoB) e Vanusa Santos Moraes (MDB).

Em outubro do ano passado, por unanimidade, ambos foram condenados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a 8 anos de inelegibilidade e multa de R$ 5 mil, por abuso de poder político e conduta vedada a agente público.

Bela Vista do Maranhão escolhe novos prefeito e vice neste domingo
Política

Eleitos em 2016 foram cassados por abuso de poder político e conduta vedada a agente público

Eleitores de Bela Vista do Maranhão vão às urnas, neste domingo 12, para escolher os novos prefeito e vice do município.

A eleição suplementar ocorre em decorrência da cassação dos eleitos em 2016, Orias de Oliveira Mendes (PCdoB) e Vanusa Santos Moraes (MDB). Em outubro do ano passado, por unanimidade, ambos foram condenados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a 8 anos de inelegibilidade e multa de R$ 5 mil, por abuso de poder político e conduta vedada a agente público.

Segundo dados divulgados pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Maranhão, no total, 9.204 eleitores estão aptos a votarem em 38 seções de 13 locais de votação.

Disputam o pleito os candidatos Augusto Sousa Veloso Filho (vice Josiel Roseno Oliveira), Daniel da Conceição Silva (vice José Arthur Freitas Correia) e Geilton da Silva Coelho (vice Francisco Nonato Sousa).

O eleito cumprirá mandato-tampão até 31 dezembro.