Castelão
Cerca vermelha que isola o Castelão é apologia escancarada ao comunismo
Política

Com quilômetros de extensão, imponente estrutura é uma apologia ao uso de dinheiro público para exaltar quem está no poder

Do Daniel Matos

O governador Flávio Dino (PCdoB) parece disposto mesmo a implementar os ideais comunistas no Maranhão, tanto pelas práticas políticas ditatoriais que adota desde o primeiro dia do seu mandato, quanto pela simbologia dos seus métodos. Como se não bastasse ter vetado, pelo segundo ano consecutivo, o tradicional desfile escolar do Dia da Raça, na Areinha, por entender que o tradicional ato cívico é um resquício da ditadura militar, o chefe do Executivo estadual mandou isolar o estádio Castelão e arredores com uma cerca vermelha, de modo a exaltar e impor aos maranhenses os seus ideais.

Com alguns quilômetros de extensão, a cerca rodeia o estádio, a pista de atletismo e o Ginásio Paulo Leite, construído para sediar competições de judô e de outros esportes de luta. Com quase três metros de altura e pintura vívida, a imponente estrutura é uma apologia escancarada ao comunismo e um exemplo cristalino de uso de dinheiro público para exaltar quem está no poder.

Semelhante, agora, a uma fortaleza, o Complexo Esportivo do Outeiro da Cruz tornou-se uma versão maranhense do Kremlin, conjunto de prédios fortificado no centro de Moscou, capital da Rússia, e residência oficial do presidente daquele país, cuja muralha de proteção, não por coincidência, tem a cor vermelha do comunismo.

Kremlin Moscovo ou Moscou, um dos maiores símbolos do comunismo da história da humanidade
Alexander Gusev Cerca vermelha Kremlin Moscovo ou Moscou, um dos maiores símbolos do comunismo da história da humanidade

A cerca vermelha ao redor do Castelão não é o único exemplo de uso da simbologia comunista pelos atuais governantes do Maranhão. O uniforme dos servidores do Viva Cidadão, antes branco, agora tem a cor predileta de Flávio Dino e do seu homem de confiança e super-secretário, Márcio Jerry, que comanda com mão de ferro a Comunicação Social e a Articulação Política do governo.

Diante da flagrante e insistente exaltação à cor vermelha, que, inclusive, dá nome ao site que propaga os ideais do PCdoB de Dino na internet, é oportuno reafirmar que o comunismo é, para muitos pesquisadores, o regime político mais cruel e opressor da história da humanidade, mais sanguinário até do que o nazismo de Adolf Hitler.

O vídeo abaixo traz cenas de atrocidades cometidas por governantes comunistas ao longo dos tempos:

Sisbrace classifica Castelão, Nhozinho Santos e Frei Epifânio entre os piores do país
Política

Cinco estádios maranhenses foram vistoriados pelo Ministério dos Esportes. Os outros dois são o Correão e o Renné Bayma

O Maranhão está bem abaixo da média nacional quando o assunto se refere a segurança, acessibilidade e condições sanitárias e de higiene dos estádios do país. É o que aponta o Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (Sisbrace), desenvolvido e lançado pelo Ministério do Esporte na quinta-feira passada 28, em São Paulo, em parceria com o Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais/COPPE/UFRJ (IVIG).

A classificação dos estádios, que segue o modelo semelhante aos dos hotéis, em que ao invés de estrelas, a categoria da arena esportiva é estabelecida por bolas, foi dada após dois anos de trabalho de campo, onde foram vistoriados 155 estádios em 129 cidades, de norte a sul do país. Uma nova etapa, que deve ter início ainda no primeiro semestre de 2016, irá classificar outros 140 locais. Os níveis de classificação variam de uma bola – para estádios em condições mais desfavoráveis – a cinco bolas – para os estádios com melhor categorização.

Dos 155 estádios avaliados, cinco foram maranhenses: João Castelo, o Castelão – que em 2012 recebeu reforma e modernização que custaram R$ 28 milhões aos cofres públicos –, e Frei Epifânio D'Abadia, respectivamente em São Luís e Imperatriz, ambos com três bolas, ficando entre os 51 piores do país; Nhozinho Santos, em São Luís, com apenas duas bolas, ficando entre os 59 piores; e José Luis Neriz Correa, o Correão, em Bacabal, e Renné de Matos Bayma, em Codó, com apenas uma bola, ficando entre os 29 piores estádios do pais em questões de conforto, segurança, acessibilidade e condições sanitárias e de higiene.

Outros 13 estádios ganharam cinco bolas, e três quatro bolas.

A metodologia utilizada pelo Sisbrace para classificar os estádios foi fundamentada no Estatuto de Defesa do Torcedor, nas disposições que tratam das condições de segurança dos estabelecimentos desportivos.

Classificação nacional

Na classificação geral, dos 155 estádios avaliados, a melhor ficou com o Frei Epifânio, na 59ª colocação. Apesar de também levar três bolas, o Castelão ficou na 82ª. O Correão ficou na 94ª colocação, o Nhozinho Santos na 122ª e o Renné Bayma amargou a 141ª posição.

Todos os estádios que participaram da Copa do Mundo de 2014 - à exceção da Arena Pantanal, com quatro bolas – receberam cinco bolas: Maracanã, Arena Corinthians, Mineirão, Mané Garrincha, Fonte Nova, Arena Castelão, Beira-Rio, Arena Pernambuco, Arena da Baixada, Arena das Dunas e Arena da Amazônia.

Áreas de classificação

Os três requisitos de classificação do Sisbrace foram divididos em Mandatários – referentes aos fundamentos estabelecidos em lei – e Eletivos para aqueles que acrescentam qualidade aos estádios. O primeiro deles trata da segurança e inclui os aspectos de engenharia e analisa o sistema estrutural, de coberturas, instalações sanitárias e elétricas, equipamentos, além de segurança pública e prevenção de incêndio e pânico.

Já em relação às questões de conforto e acessibilidade, o critério estabelecido analisou aspectos como conforto térmico, acústico, de iluminação e serviços, infraestrutura e visual. Bem como os itens de orientação espacial, comunicação, deslocamento e utilização do espaço, e acessos às pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida, obesos e idosos.

Por fim, para os itens de vigilância sanitária foram analisados os serviços de alimentação, infraestrutura das instalações sanitárias e de saúde, sempre em conformidade com as normas sanitárias vigentes no país.

O sistema de classificação tem validade de três anos, podendo os gestores dos estádios solicitarem nova avaliação antes do termino deste período.