A deputada federal e pré-candidata a Prefeitura de São Luís, Eliziane Gama (PPS), deve levar com facilidade as eleições no próximo ano tendo como fator principal a credibilidade que passa o seu nome junto ao eleitorado ludovicense, segundo revela uma leitura mais atenta as pesquisas de intenção de votos que apontam a sua vitória, caso a eleição fosse hoje.
Líder absoluta nas pesquisas embora tenha somente agora iniciado a formação de alianças partidárias em torno de sua pré-candidatura, Gama tem como adversário mais próximo o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) que, apesar de ter em seus bolsos a máquina municipal e até a estadual, o que lhe garante o apoio de pelo menos 10 legendas, até agora, conseguiu angariar no máximo apenas 10% da intenção de votos - uma contradição diante de quem nas propagandas bancadas com verba pública aparece sempre abraçado e querido pela população por onde quer que passe.
A explicação para a diferença do Edivaldo virtual e do Edivaldo real é simples: apesar de, em busca de tempo de TV, comprar agremiações políticas por meio de loteamento da máquina pública, os eleitores ludovicenses têm se recusado a apoiá-lo por não mais confiarem em seu projeto politico, já que o petecista não cumpriu sequer uma única promessa de campanha e, apesar de ter declarado durante a campanha eleitoral passada que fazia parte do conselho da presidente Dilma Rousseff (PT), que sabia como gerir a cidade, e que não dependia da ajuda do Estado para trabalhar por São Luís, por saber de onde tirar dinheiro, Edivaldo mostrou até agora que a única coisa que sabe mesmo é a última, saber tirar dinheiro - e pedir emprestado.
Nem mesmo quem lhe deu créditos e fez parte de sua candidatura em 2012, a exemplo do senador Roberto Rocha (PSB), acredita agora que Edivaldo Holanda Júnior possa representar alguma coisa boa para São Luís.
Já a explicação para liderança Eliziane Gama nas pesquisas é mais simples ainda: além do carisma incomum, que lhe rende o status de fenômeno eleitoral em todo o Maranhão, a pré-candidata tem histórico honesto, retilíneo, além da ousadia de se contrapor àqueles que até tem o motor, que é a verba pública e os partidos em mãos, mas não tem os asas e o restante do avião, que são o votos e a confiança da população - além de, claro, os partidos que aderem ao seu nome não por dinheiro, mas por oposição à quadrilha que assalta os cofres da capital.