O governador Flávio Dino (PCdoB) deu provas, nessa segunda-feira 24, de que pretende mesmo fazer tudo para que o seu afilhado e protótipo do discurso da mudança, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), se reeleja em 2016. Até mesmo participar e esconder atos de corrupção.
É o caso da ponte fantasma sobre o Rio Gangan, no Turu Velho, conhecida na comunidade como “Pai Inácio”, orçada em mais de R$ 1 milhão e que, embora já paga por Edivaldo em quase sua totalidade, nunca foi construída.
Para abafar o escamoteio de dinheiro público pelo petecista e seu secretário de Obras e Serviços, Antônio Araujo, Dino incluiu o local no programa estadual Interbairros, e mandou como seu representante para o evento de novo lançamento da obra, realizado ontem, na maior cara dura, o secretário de Infraestrutura Clayton Noleto.
O prefeito de São Luís e Araújo, claro, também se fizeram presentes ao evento.
Acima, na imagem em destaque, capturada pelas lentes do professor Hilton Franco, onde já deveria ter sido contraída a ponte, nem a placa suportou o descaso.
Cadê a ponte que deveria estar ali?
Iniciada em setembro de 2010 pela gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB), a obra faz parte da Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, cujo responsável pela canalização e urbanização do rio, que vai do bairro Vicente Fialho ao Turu, é a empresa Geotec Construções e Projetos Ltda.
Apesar dos trabalhos estarem incluídos nos R$ 7.687.626,11 enviados pelo governo federal para a Prefeitura de São Luís, em outubro de 2013, acompanhado pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT) e pelos vereadores Pedro Lucas (PTB) e Ivaldo Rodrigues (PDT), Edivaldo Júnior visitou o trecho da terceira travessa da Rua General Artur Carvalho, no Turu Velho, e afirmou que destinaria recursos da própria prefeitura para a construção da ponte que ligaria a avenida Nossa Senhora da Vitória (Parque Vitória) à avenida General Arthur Carvalho (Turu).
No local, porém, nenhuma obra foi feita até hoje. Apenas a placa da prefeitura que foi ao chão, sem a identificação do valor da obra, da construtora e do tempo de execução dos serviços, foi colocada.
Quase dois anos depois, o prefeito de São Luís finalmente voltou ao local, mas apenas para prometer mais uma vez o início das obras, desta com uma terceira fonte de recursos: o Estado.
Diante da mãozinha de Flávio Dino para ajudar o afilhado nas eleições de 2016, fica o seguinte questionamento: cadê a ponte e dinheiro da prefeitura que foi gasto ali, Edivaldo?
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