A ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), vai disputar uma das duas vagas ao Senado Federal em 2018. A decisão foi confidenciada apenas a aliados mais próximos.
Maior nome do partido para a disputa pelo Executivo no próximo pleito, a peemedebista teme enfrentar nas urnas o atual mandatário do Estado, Flávio Dino (PCdoB), que destronou seu grupo do poder.
As articulações, por ora, estão sendo feitas nos bastidores.
Além do receio de disputar contra Dino e acabar perdendo, Roseana tenta evitar, ainda, a pedido do pai, uma disputa pública com o seu irmão pela vaga do clã, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, o Zequinha (PV). O ex-senador José Sarney (PMDB-AP) sabe que, se os dois concorrem na chapa, ambos serão derrotados pelos candidatos do governo comunista.
Em 2006, quando o Maranhão ainda estava sob o domínio da oligarquia, o acordo entre Sarney (PMDB-AP) e o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB-MA) era para que Zequinha fosse o candidato do grupo ao Palácio dos Leões. Roseana, porém, numa reunião em que chegou a gritar com o pai, não deixou e furou a fila.
Embora tenha chegado a cogitar a disputa pelos Leões, em razão do desgaste de Flávio Dino com a classe política, empresarial e com a população após sucessivos aumentos de impostos e perseguição ao que não lhe rezam a cartilha, o plano inicial do clã Sarney era de lançar Roseana para a Assembleia Legislativa. Além de eleição garantida, ela ainda arrastaria outros candidatos para a Casa. Contudo, com a proximidade do pleito, e a demora para a aprovação do fim da reeleição em projeto que tramita no Senado, a ex-governadora começou a articular-se pela vaga ao Senado.
Roseana não aceita que o irmão ocupe um cargo de maior envergadura que ela.
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