Após recuo de Dino, entidades empresariais pedem reabertura do comércio a partir do dia 5

Fecomércio, ACM, FCDL, CDL São Luís, AJE e FAEM alegam ‘necessidade de equacionar impactos da crise econômica’

Seis entidades empresariais do Maranhão uniram-se para pedir o retorno gradativo das atividades econômicas no estado, a partir do próximo domingo, 5 de abril. Feito por meio de uma carta conjunta, o pedido ocorre menos de 24 horas após o governo de Flávio Dino (PCdoB), apesar do comunista ainda manter críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais, recuar e abrir diálogo com empresários que queiram a reabertura imediada do comércio no Maranhão —fechado desde o último dia 21, para evitar a disseminação descontrolada do coronavírus (Covid-19) no estado.

Pela proposta, as atividades comerciais não essenciais voltariam a funcionar em horário reduzido, das 9h às 14h para os estabelecimentos de rua, e das 14h às 19h para as empresas localizadas em shopping centers e galerias comerciais, por um período de 15 dias. Após esse prazo, mediante nova avaliação do governo em conjunto com as entidades, havendo a estabilização do número de pessoas com Covid-19, o horário de funcionamento poderia ser ampliado, até a normalização das atividades.

Em contrapartida ao fim do distanciamento e social, ainda segundo as entidades empresariais, os estabelecimentos que retomarem as atividades seguirão normas de controle sanitário a serem determinadas por novo decreto de Dino.

O documento alerta que as medidas são necessárias para “equacionar impactos da crise econômica cujos efeitos já se fazem sentir”.

Assinam o documento Antônio de Sousa Freitas, da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo); Cristiano Barros Fernandes, da ACM (Associação Comercial do Maranhão); Maria do Socorro Teixeira Noronha, da FCDL (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas); Fábio Henrique dos Reis Ribeiro, da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) São Luís; Fábio Henrique de Sousa, da AJE (Associação dos Jovens Empresários); e Felipe Mussalém, da FAEM (Federação das Associações Empresariais).

Até o momento, Flávio Dino ainda não se manifestou publicadamente sobre o pedido. Ao ATUAL7, o secretário estadual Simplício Araújo (Indústria, Comércio e Energia) disse que, a partir do início da próxima semana, o governo vai começar a avaliar a proposta apresentada pelas entidades empresariais.

De acordo com o monitoramento mais recente da SES (Secretaria de Estado da Saúde) sobre os casos de Covid-19 no Maranhão, divulgado nessa sexta 27, há 14 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus no estado, e 663 suspeitas de contaminação.


Comentários

4 respostas para “Após recuo de Dino, entidades empresariais pedem reabertura do comércio a partir do dia 5”

  1. Yuri, vc sabia que o Hospital São Domingos está cortando funcionários, salários e economizando com EPIs aos colaboradores?
    Logo nesta pandemia, onde espera-se muitas mortes e saturação dos serviços de saúde, já cortaram 50% do pessoal e salário dos cardiologistas e dos clínicos dos andares e estão prestes a cortar 50% dos médicos da Emergência e da UTI.
    Também essa nova mídia deles com o pronto-socorro dos quadros gripais é uma falácia, inauguraram uma parte do anexo de maneira improvisada e com redução de pessoal.
    Todo o mundo da saúde está contratando e o Hospital São Domingos quer economizar e ganhar em cima dos médicos expostos à morte e da clientela mal atendida.
    Pode isso, Yuri?

  2. […] no estado foi usada por entidades empresariais para pedir ao governador, em carta conjunta, autorização para o retorno gradativo das atividades econômicas no estado, a partir do próximo domingo, 5 de […]

  3. […] Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais, o governador Flávio Dino (PCdoB) cedeu ao lobby de entidades empresarias e decidiu afrouxar as medidas de restrição ao enfrentamento do novo coronavírus no Maranhão. A […]

  4. […] após o governador Flávio Dino (PCdoB), conforme recuo antecipado pelo ATUAL7, ceder ao lobby de entidades empresarias e flexibilizar a suspensão de atividades comerciais não essenciais durante o período de […]

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