A ex-prefeita de Dom Pedro, Maria Arlene Barros, presa por homens da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) na manhã desta terça-feira (31), durante a “Operação Imperador”, permanecerá temporariamente na cadeia, em São Luís, por cinco dias, quando será liberada após interrogatório.
De acordo com a Polícia Civil do Maranhão, Arlene é suspeita de envolvimento no esquema de agiotagem que fraudou licitações da merenda escolar, aluguel de máquinas e de carros, e medicamentos durante sua passagem pelo município, de 2009 ao ano de 2012. Mais de R$ 5 milhões teria sido escamoteado pela ex-gestora.
Apontado como cabeça do esquema criminoso, o empresário do mercado financeiro paralelo Eduardo José Barros Costa, o Eduardo DP, filho da ex-prefeita de Dom Pedro, está foragido.
Para a polícia, dono de vários RGs, CPFs e títulos de eleitor, DP abria várias contas e empresas com o objetivo de lavar dinheiro. Ele e a mãe devem responder pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro, peculato e corrupção ativa e passiva.
Além da Prefeitura de Dom Pedro, outras 41 prefeituras também participavam do esquema de agiotagem no estado.
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