Diante do ocorrido no último sábado 28 no município de Lago da Pedra, quando o governador Flávio Dino (PCdoB) impediu a prefeita da cidade, Maura Jorge (DEM), de discursar durante o evento de entrega de títulos de regularização fundiária, o secretário de Desenvolvimento Social do Maranhão (Sedes), Neto Evangelista, tem a obrigação moral de entregar o cargo ocupado do governo comunista.

Para quem ainda não entende o motivo ou acha exagero uma postura dessa natureza, explica-se: o secretário tucano é genro de Maura Jorge, e só foi reeleito deputado estadual em 2014 devido aos votos de Lago da Pedra, todos capitaneados pela sogra.
Já que se trata de uma questão familiar e política, apesar de ter ficado publicamente ao lado do patrão, que tentou envergonhar Maura Jorge diante da população da cidade que o elegeu, ainda há tempo de Neto Evangelista mostrar hombridade e voltar para a Assembleia Legislativa, afinal, foi por ter sido eleito que ganhou o cargo do governo, inclusive em articulação que deu oportunidade para que um aliado do Palácio dos Leões, o suplente de deputado do exercício do mandato Rafael Leitoa (PDT), pudesse sentar numa das cadeiras do Legislativo estadual.
“O governadô tá falano”
Diferente do correlegionário, o vice-governador Carlos Brandão, que tentou impor o silêncio aos moradores de Lago da Pedra com a alegação de que quando “o governadô tá falano” o povo deve calar-se, a situação é diferente.
Sem chances de reeleição para a Câmara Federal e alçado ao posto de companheiro de Dino nos Leões por ironia do destino, Brandão é só mais um vice-governador sem prestígio, sem autoridade, sem nome.
Abaixo, o vídeo que mostra Neto Evangelista apoiando a ação coronelista de Flávio Dino e Carlos Brandão fazendo as vezes de animador de palanque:
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