O primeiro secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, deputado estadual Edilázio Júnior (PV), apontou fracasso da agenda política do governador Flávio Dino (PCdoB) e aliados no município de Paço do Lumiar, no último fim de semana.
O parlamentar especificou dois principais eventos, onde houve a tentativa, por parte do grupo de Dino, de avançar politicamente no município.
No primeiro caso ele lembrou de evento organizado pela cúpula estadual do PDT. O parlamentar afirmou ter recebido com estranheza a informação de que o prefeito de Paço do Lumiar, Josemar Sobreiro e o seu vice, Marconi, terem recebido o ex-ministro do Trabalho e presidente nacional do partido, Carlos Lupi, em São José de Ribamar, e não no município o qual administram.
“Para todos que foram e que leram, os jornais citavam que o Lupi ia em caravana junto do deputado Weverton Rocha para o município de Paço do Lumiar, mas não foi. O que chama atenção é de que Sobreiro, antes de ser prefeito, realizava as suas reuniões políticas em sua escola na Avenida 7, no Maiobão. Mas, ele preferiu um local fechado em São José de Ribamar porque não está preparado para ter a sua popularidade testada em Paço, tamanho é o descaso que hoje os luminenses atravessam”, disse.
Edilázio Júnior também criticou o evento político do PCdoB, que contou com a presença do governador Flávio Dino, no município, e que serviu para lançar a pré-candidatura do ex-deputado federal Domingos Dutra.
“O evento foi um verdadeiro fiasco. Todos falaram que foi um fiasco. Se a popularidade do governador for do jeito que ele está, e ele for pedir voto Maranhão afora e for recebido com o ‘carinho’ que ele foi recebido em Paço do Lumiar, eu acho melhor ficar no Palácio descansando, do que ir rodar o estado”, ironizou.
Ele desqualificou a pré-candidatura de Domingos Dutra, chamado por ele de “futi”, termo que era utilizado pelo próprio comunista para referir-se a seus adversários.
“Dutra não tem projeto algum de governo, não tem o que falar. Ele mora, como diz, há 30 anos no Maiobão. Imagina, há 30 anos. Ele foi tantas vezes deputado estadual, deputado federal e vice-prefeito da capital, sempre influente, mas não tem uma obra sequer em Paço do Lumiar. […] A taca vai comer para cima do futi”, finalizou.
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