O deputado estadual e candidato a prefeito da coligação “Por Amor a São Luís”, Wellington 11 (PP), apresentou nesta segunda-feira 12, durante sabatina denominada “Roda de Conversa”, promovida pelo Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luís (SindEducação), compromissos que ele implantará, a partir de janeiro próximo, no setor educacional.
Wellington garantiu que realizará concurso público para o cargo de professor e aumentará a capacidade constitucional de investimentos da prefeitura (de 25% para 30%) com o objetivo de executar um plano permanente de valorização salarial dos profissionais do magistério.
“Além disso, os novos investimentos serão canalizados para recuperar a infraestrutura das unidades de ensino de São Luís; construir novas; oferecer merenda de qualidade aos alunos; otimizar o transporte escolar; e colocar segurança dentro das escolas, por exemplo”, disse.
Wellington criticou fortemente o desprezo com o qual o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que não compareceu à sabatina, trata o setor educacional, os professores e os estudantes. De acordo com ele, São Luís necessita de um gestor que tenha compromisso com a educação, que tenha coragem de dialogar com os professores e não administre somente dentro de um gabinete.
“Como prefeito de nossa capital, a partir de janeiro, realizaremos um governo participativo, que estará nas ruas e que dialogará permanentemente com a classe docente. Hoje, se a educação de São Luís encontra-se em estado de precariedade, é culpa do atual prefeito, que não sabe gerir bem os recursos e não tem compromisso com a cidade. Faremos diferente. Governaremos com planejamento no setor educacional e em todas as demais áreas da administração”.
Estado de abandono
Antes da sabatina ter início, o sindicado apresentou um vídeo mostrando o verdadeiro estado de abandono das escolas municipais e a falta de valorização do atual prefeito para com os professores e alunos.
Só para citar um exemplo, 69 escolas municipais estão com sua estrutura física em estado precário e 12 estão fechadas. Os profissionais do magistério – que realizaram duas greves (em 2014 e este ano) devido ao não cumprimento de acordo firmados pelo prefeito Edivaldo Júnior – não possuem condições de trabalho e sofrem, assim como os estudantes, com atos de violência em virtude de não haver segurança nas unidades de ensino.
“A educação de São Luís, a partir de janeiro, terá um prefeito oriundo de escola pública e que sabe valorizar o setor, os professores e os estudantes”, finalizou o candidato progressista.
Deixe um comentário