A divulgação cada vez mais frequente de imagens do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em supostas ações espontâneas que mais parecem com naturalidade construída, tem virado piada nas redes sociais e grupos de WhatsApp.
Já foram várias. Há registros de Dino chupando picolé; devorando cachorro-quente, tomando sorvete; abraçando idosos; de sunguinha curtindo uma praia; pegando criança no colo; comendo bolo; passeando de bicicleta; em culto evangélico com Bíblia na mão; de capacete de engenheiro apontando para o nada ou para uma planta baixa; no ponto de partir pra cima de uma galinha caipira; de joelhos rezando na chuva; batendo pênalti; fazendo supermercado com a esposa; e a mais recente, do comunista torrando farinha de mandioca.
Nessa última, o governador virou até meme Raiz vs. Nutella.
Tudo isso, claro, pode não ser ação de marketing para torná-lo menos mal-humorado e mais popular para o pleito de 2018, mas algo normal no dia-dia de Flávio Dino, de mesmo antes dele chegar ao Palácio dos Leões.
Contudo, diante da reprodução constante das mesmas práticas de políticos que ele sempre criticou, como andar de helicóptero do CTA (Centro Tático Aéreo) e ainda levar caronas; firmar contratos com membros de seu partido ou aliados; gastar tubos com publicidade e propaganda; encastelar no governo sabujos e rebentos de seus, diz ele, desafetos; e, o mais escandaloso de todos, ter sua gestão pilhada em práticas de corrupção, sujeitam Dino à maledicência.
Portanto, não se assuste o eleitor se, até outubro, o governador do Maranhão aparecer tomando uma pinga no boteco ou comendo um pão de ontem sem manteiga.
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