Eduardo Braide ainda tem dúvidas sobre pré-candidatura aos Leões
Política

Eduardo Braide ainda tem dúvidas sobre pré-candidatura aos Leões

Decaído, parlamentar confirmou a necessidade de costuras políticas para se garantir na disputa

Terceiro colocado na pesquisa de intenções de voto do Datailha, o deputado estadual Eduardo Braide (PMN) ainda não tem certeza sobre sua pré-candidatura ao Palácio dos Leões em 2018.

Decaído do perfil outsider de 2016, Braide disse em passagem recente por Imperatriz, em entrevista ao jornal O Progresso, que deseja colocar seu nome ao governo, mas apontou que depende de costuras com partidos para afirmar se realmente fará parte da disputa. “Ainda não posso anunciar que sou candidato, muitas pessoas me fazem esta pergunta. No entanto, afirmo que tenho desejo de ser candidato e estou trabalhando no sentido de construir minha candidatura e só não serei se não tiver esta aliança”, ressaltou.

Sobre com quais partidos vem sentado, Braide evitou declinar os nomes.

Em clara referência aos dois postulantes aos Leões mais bem colocados no levantamento do Datailha, Flávio Dino (PCdoB) e Roseana Sarney (MDB), ele alegou que, por estratégia eleitoral, não pode informar com quem vem conversando. “Não posso ainda anunciar, pois numa campanha em que há dois grupos disputando não pode-se antecipar estas adesões. Mas vamos construir esta frente”, afirmou.

Apesar do deputado do PMN evitar tornar pública suas movimentações políticas, conforme mostrou o ATUAL7, foram iniciadas conversas para que ele forme aliança com o DEM ou se filie ao PT. Além de estar sendo apadrinhado pelo deputado federal José Reinaldo Tavares (sem partido), Braide também abriu diálogo com o deputado Waldir Maranhão (Avante) e o ex-prefeito de Caxias, Paulo Marinho (MDB).

Caso se confirme na disputa, seu maior desafio será convencer o eleitor, principalmente o de São Luís, que a reaproximação com caciques da política maranhense e conversas com partidos controlados por essas raposas não representam seu retorno à velha política, de onde nasceu, nem loteamento de secretarias, num eventual governo seu, em troca de apoio eleitoral.



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