O resultado das urnas em São Luís na eleição de outubro do ano que vem determinará se o senador Weverton Rocha (PDT) entrará ou não na disputa pela sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB) em 2022.
Se fizer o sucessor de Edivaldo Holanda Júnior —ainda que não necessariamente do PDT— na prefeitura, principal força política que o mantém como postulante ao Palácio dos Leões, terá musculatura para se impor como forte candidato ao pleito. Todavia, se perder o comando da capital, para não colher do mesmo caminho plantado pelo senador Roberto Rocha (PSDB), tratado como traidor por seu antigo grupo, Weverton terá, então, de se recolher à própria insignificância e apoiar o nome indicado pelo governador Flávio Dino (PCdoB).
No caso, segundo apontam todas as movimentações públicas e de bastidor, antecipadamente, Dino já escolheu para sucedê-lo no controle do Estado o vice-governador Carlos Brandão (PRB).
Sob a benção de Dino, inclusive, que em reservado tem articulado contra as pretensões de poder de Weverton Rocha, Brandão opera para minar os planos do pedetista, por meio da candidatura do deputado estadual Duarte Júnior a prefeito por seu partido.
Além disso, embora, atualmente, Weverton reúna em torno de si diversos prefeitos, deputados federais e estaduais, vereadores e lideranças em todos os 217 municípios do Maranhão, Brandão é genuinamente municipalista. Ideologia política que, em 2022, quando assumir o comando do Palácio dos Leões para a saída de Flávio Dino para a disputa pela presidência da República, fortalecerá ainda mais seu papel de político agregador.
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