Na iminência de que Eduardo Braide pague alto preço com o desgaste provocado por eventual traição a Wellington do Curso (PSDB), aliados do pré-candidato a prefeito de São Luís pelo Podemos aumentaram a pressão para que o tucano desista da disputa.
A última cartada tem sido forçada, principalmente por meio de blogs braidistas, sob a alegação de que, ao insistir com a pré-candidatura, Wellington estaria sendo usado ou se aliando ao governador Flávio Dino (PCdoB), a quem faz oposição responsável e fiscalizadora na Assembleia Legislativa.
A estratégia tenta também impor que, confirmada a tendência de atropelamento, para não ser chamado de neo comunista, Wellington não fique neutro, nem apoie outro nome que não seja o de Braide.
Wellington tem força eleitoral em São Luís maior que o PSDB e seu presidente no Maranhão, senador Roberto Rocha, que tem na aliança com o pré-candidato do Podemos um trampolim de projeto de poder para tentar chegar ao Palácio dos Leões em 2022. O temor dos braidistas é que Wellington, mesmo fora da eleição, se torne o principal responsável por eventual derrota de Braide nas urnas.
O posicionamento final do partido sobre a eleição na capital será oficializado nesta sexta-feira 28, segundo tem dito à imprensa o presidente municipal da legenda, Roberto Rocha Júnior.
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