Geraldo Alckmin
Bolsonaro ganha direito de resposta em programa de Alckmin
Política

Para o TSE, peça tucana desvirtuou fala de candidato do PSL sobre PEC das Domésticas

O ministro Luís Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu, nesta quarta-feira 12, conceder direito de resposta à coligação do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), para permitir que ele responda a críticas veiculadas no programa de rádio do tucano Geraldo Alckmin. É o primeiro direito de resposta concedido aos presidenciáveis, no horário eleitoral. A informação é de Veja.

Bolsonaro terá direito a 1 minuto e 14 segundos para se posicionar sobre o que a defesa considera desvirtuamento da fala do candidato e de montagem, com intuito depreciativo, para fazer o eleitor acreditar que ele é contra pobres. Na peça, foi veiculada uma declaração do candidato do PSL em que ele diz ter votado na Câmara contra a chamada PEC das Domésticas, mas fora do contexto.

Durante entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, o jornalista Willian Bonner questionou Bolsonaro seu voto contra a PEC. “O senhor votou contrariamente à PEC das domésticas. Eu lhe pergunto: por que o senhor considera que esses milhões de cidadãos trabalhadores brasileiros não teriam direito, não mereceriam esses direitos conquistados?”, indagou. Bolsonaro rebateu dizendo que foi o único a votar contra, em dois turnos. “Foi para proteger”, disse. “Muita gente teve que demitir, porque não teria como pagar, muitas mulheres perderam o emprego exatamente pelo excesso desses direitos. Essa foi a minha intenção. Nada contra”, complementou o capitão reformado do Exército.

No programa eleitoral do tucano, não consta, porém, a justificativa dada por Bolsonaro no telejornal. “A situação está muito feia, você ouviu, tá vendo, acompanhando, o candidato Bolsonaro? Ele foi ao Jornal Nacional e disse que votou contra os direitos das empregadas domésticas”, diz um trecho da propaganda. Após a inserção do trecho em que o presidenciável cita seu voto, o personagem do programa de Alckmin reafirma que “se dependesse do Bolsonaro, as domésticas, você querida, ia ficar até hoje sem carteira assinada, sem décimo terceiro, sem férias, sem direito nenhum. E ainda quer ser presidente. Vai vendo”.

Com direito a apenas nove segundos em cada um dos blocos diários do programa eleitoral no rádio e na TV, Bolsonaro teve um ganho considerável em exposição com a decisão: o tempo determinado pelo TSE representa mais de oito programas a que o candidato tem direito atualmente.

Após visita a Alckmin, Fábio Braga terá encontro com lideranças do PSDB do PA
Política

Deputado maranhense tem recebido convites do tucanato nacional para disputar a reeleição em 2018 pela legenda

Uma semana após reunir-se com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e com o chefe da Casa Civil, Samuel Moreira, no Palácio dos Bandeirantes, o deputado estadual maranhense Fábio Braga (SD) se prepara agora para ir ao Pará, para um encontro com lideranças do PSDB local.

A iniciativa de dialogar com grandes lideranças da política nacional foi tomada por Braga no início do recesso parlamentar na Assembleia Legislativa, que termina no próximo mês.

Sempre acompanhado da esposa Elizabeth Fecury nas diversas reuniões políticas que vem desenvolvendo na agenda, o parlamentar tem recebido convites do tucanato nacional para deixar o Solidariedade e buscar a reeleição em 2018 pelo PSDB.

O convite mais recente, inclusive, foi feito pelo próprio Alckmin, durante explanação sobre projetos para livrar os cofres públicos do aperto financeiro enfrentado pelo Poder Executivo em todo o país.

Geraldo Alckmin desmente Flávio Dino, após reunião de governadores com Dilma
Política

Segundo tucano, governador do Maranhão divulgou para a imprensa um tema que não foi discutido no encontro com a presidente

O governador Flávio Dino, do PCdoB, foi envergonhado diante de toda a imprensa nacional, nessa quinta-feira (30), após a reunião dos governadores com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada, em Brasília.

De acordo edição imprensa desta sexta-feira (31) do jornal Correio Braziliense, Dino declarou que durante a reunião houve uma defesa do mandato da petista com intuito de garantir a estabilidade política e econômica do país.

“Houve uma defesa clara e inequívoca da estabilidade institucional, da ordem democrática do Estado de direito e contra qualquer tipo de interrupção das regras constitucionais vigentes, portanto, a manutenção do mandato legítimo da presidenta Dilma Rousseff, que foi eleita para cumprir até o fim”.

No entanto, ainda segundo o Correio Braziliense, quando o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi questionado sobre o assunto, o tucano revelou que esse assunto sequer foi nem colocado em pauta pela presidente, e que a defesa é de investigar até o fim as acusações contra o Governo. “Isso não foi dito pela presidente Dilma nem está em discussão. Em relação a isso, nós defendemos o quê? Investigação, investigação e investigação. Cumprir a Constituição. Isso não esteve na pauta”, resumiu.

Além de desmentir o governador do Maranhão, Alckmin ainda lembrou que, se houver algum indicativo de crime de responsabilidade no julgamento que será pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre possíveis doações irregulares à campanha de Dilma em 2010; ou de crime de responsabilidade fiscal, na análise empreendida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as pedaladas fiscais praticadas em 2014, o impeachment é uma saída constitucional prevista.