Papa Francisco
Receio de 2º turno faz Dino sacar foto com o Papa e carta digitada de Lula
Política

RealTime BigData aponta tendência de eleição em duas etapas e disputa final com Roseana

Apesar de comemorar em peças de campanha a possibilidade de vitória nas urnas logo no 1.º turno, inclusive com gráfico confirmado pela Justiça Eleitoral como distorcido, o governador Flávio Dino (PCdoB) deu demonstração nos últimos dias que teme que a eleição para o comando do Palácio dos Leões acabe sendo decidida mesmo somente no 2.º turno.

Segundo a pesquisa RealTime BigData MA-04462/018, se esse cenário se confirmar, a tendência é que a disputa seja entre ele e Roseana Sarney (MDB).

Desde a semana passada, Dino passou a veicular na propaganda na televisão uma imagem em que ele aparece ao lado do Papa Francisco, líder da Igreja Católica Apostólica Romana. A imagem foi registrada em 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude, num encontro com o Santo Padre, quando o comunista ocupou a presidência da Embratur sob a benção de José Sarney — atualmente, por conveniência política, seu principal adversário e de seu partido, que até já foi da base de Roseana.

No trecho do vídeo em que a foto aparece, a imagem do Papa é utilizada para fazer um separação entre políticos corruptos e políticos decentes — sendo Dino, segundo a peça, esse último tipo, embora logo depois seja utilizada uma fake news.

Curiosamente, inclusive, a imagem de São Francisco de Assis, feita por Hélio Petrus, artista mineiro, e utilizada por Dino para se aproximar do Papa, alegando a entrega da obra sacra, não aparece na propaganda eleitoral. Ainda não há confirmação se o Vaticano autorizou o uso eleitoral da imagem do Santo Padre para a tentativa de promoção pessoal do comunista.

Já nas redes sociais, nessa quarta-feira 26, Flávio Dino publicou uma suposta carta de apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Diferentemente de cartas divulgadas pelo próprio petista em suas redes sociais, sempre feitas de próprio punho, as declarações que estão sendo atribuídas como dele aparecem digitadas e imprensas — o que já aponta que, por Lula, não houve escrita. Há apenas, no final do documento, um pequeno manuscrito de despedida, com o que seria a assinatura digital do ex-presidente.