Dino libera reabertura de templos e igrejas enquanto coronavírus se espalha pelo interior
Cotidiano

Dino libera reabertura de templos e igrejas enquanto coronavírus se espalha pelo interior

Apesar das críticas que faz nas redes sociais, governador do Maranhão tem adotado no estado todas as medidas defendidas por Jair Bolsonaro

Apesar das críticas que faz nas redes sociais, o governador Flávio Dino (PCdoB) tem adotado no Maranhão todas as medidas defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em meio à escalada de infecções e óbitos pela Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Ignorando a iminência de uma nova onda de contaminação em São Luís e dados da própria SES (Secretaria de Estado da Saúde), que em boletim epidemiológico diário tem mostrado que a pandemia está se espalhando pelo interior maranhense, cerca de duas semanas após liberar a retomada gradual do comércio e serviço não essencial, Dino autorizou a reabertura de templos e igrejas para missas e cultos presenciais em todo o estado.

A liberação foi dada, oficialmente, nessa essa quarta-feira 10, com publicação de portaria específica da Casa Civil no DOE (Diário Oficial do Estado), e já está em vigor.

De acordo com o documento, as organizações religiosas precisam seguir tanto as regras gerais estabelecidas para o setor econômico (como uso obrigatório de máscaras e limpeza constante das mãos) quanto as específicas para o segmento, como a de que só podem funcionar com metade de sua capacidade, entre as 6h e 22 h.

Num dos trechos, embora determine a distância segura de dois metros entre as pessoas, o governador abriu uma estranha exceção para aqueles que sejam da mesma família e morem na mesma casa.

Não pode haver aglomerações na entrada ou na saída. Também não são permitidas vigílias que possam gerar aglomeração.

As celebrações podem durar no máximo 60 minutos. Deve haver um intervalo de duas horas entre as celebrações. Nesse período, todo o ambiente deve ser higienizado.

Por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), acatada por Flávio Dino, os prefeitos têm autonomia para, se quiserem, editar regras mais rígidas nos respectivos municípios, de acordo com a análise da evolução da doença da cidade.



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