Legítima e fanática foliona, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) está sendo obrigada a passar a festa de Carnaval fora do Maranhão – e até mesmo do país – por medo de ser presa.
Desde dezembro de 2014, quando renunciou ao mandato, a peemedebista acompanha da Flórida, nos Estados Unidos, o desenrolar das investigações que envolvem seu nome no recebimento de R$ 4 milhões em propina do doleiro Alberto Youssef para antecipar o pagamento de um precatório de R$ 120 milhões à empreiteira UTC/Constran.
Apesar de beneficiada com a decisão do ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que enviou o caso para ser julgado pela Justiça do Maranhão, onde a corregedora-geral, Nelma Sarney, é sua tia, a ex-governadora do Maranhão teme que, ao voltar ao estado, possa parar na cadeia por todas as informações referentes às supostas irregularidades feitas pelo seu governo no caso UTC/Constran terem sido compartilhadas com o governador Flávio Dino (PCdoB), principal adversário político de sua família.
O compartilhamento das informações em que a filha do ex-senador José Sarney supostamente participa de maracutaias com dinheiro público foi adquirido por Dino por meio da Secretaria de Transparência e Controle do Estado, comandado pelo advogado Rodrigo Lago, filho de um antigo e também ferrenho opositor do Clã, o ex-deputado estadual Aderson Lago. Tanto Dino quanto Lago gozam de grande prestígio junto ao Poder Judiciário local, e podem influenciar diretamente na expedição de um mandato de prisão contra Roseana.
A ida de Roseana Sarney – e de seu cunhado, o ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad – para a cadeia é promessa antiga do comunista, que tem afirmado nas redes sociais ter encontrados fortes indícios de irregularidades comedidas pela adversária com a verba dos cofres do estado.
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