À primeira vista, os ditados populares “Tal pai, tal filho” e “Filhinho de peixe, peixinho é”, parecem não servir para explicar as opiniões do senador Roberto Rocha e do seu filho e vereador Roberto Rocha Júnior, ambos do PSB, sobre a administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) na capital.
Ou o que é pior: servem.
Explica-se:
Enquanto Rocha pai, que foi companheiro de chapa de Holanda Júnior em 2012, critica fortemente a gestão do pedetista, afirmando que este não pode ancorar no governo [Flávio Dino] a sua reeleição e até mesmo lançando-se como candidato tapa-projeto, Rocha filho segue em via contrária, não somente aprovando e defendendo o comando de Edivaldo no Palácio de La Ravardière, como ainda usando a força de seu mandato parlamentar para fazer média ao prefeito, como ocorreu nessa segunda-feira 14, quando concedeu a Edivaldo Júnior, via Câmara Municipal, Moção de Aplausos pelas recentes obras de intervenções na mobilidade urbana de São Luís.
Pela movimentações públicas contrárias dos Rochas, ou os ditados populares realmente não se aplicam a eles, ou, a julgar pelo autointitulamento de Rocha pai como “jogador”, está explicada a estranheza do prefeito de São Luís ainda manter o controle do senador sobre as gordas pastas de Meio Ambiente e de Abastecimento; e a deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) que se cuide e abra os olhos, para não acabar sendo driblada.
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