
A reaproximação do governador Flávio Dino (PCdoB) com o senador Roberto Rocha (PSB) trouxe alívio aos pulsos do vereador de São Luís, Roberto Rocha Júnior (PSB), filho do senador.
Pego desde o dia 5 de maio com cheque de 120 mil reais do Banco do Brasil em posse do agiota Josival Cavalcante da Silva, mais conhecido como Pacovan, durante as operações “Morta Viva” e “Maharaja”, que investiga crimes de agiotagem nos dois municípios maranhenses, Rocha Júnior teve seu envolvimento com o agiota engavetado pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), comandada pelo delegado André Gossain.
Antes do engavetamento, o senador Roberto Rocha, pai do vereador, chegou a achacar o próprio governo Dino e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), comandada pelo delegado Jefferson Portela, prometendo ir a SSP saber qual o “agente público canalha” que vazou a cópia do cheque do filho para setores da imprensa maranhense.
Passados mais de cinco meses, o senador reatou os laços com o governador e visitou o Palácio dos Leões, movimentações – somadas as de bastidores – suficientes para abafar o cheque do filho encontrado pela Polícia Civil no cofre de Pacovan.
No meio da celeuma, até a Associação dos Delegados da Polícia Civil (Adepol) do Maranhão, acostumada a soltar nota em defesa dos seus, também silenciou.
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