Se no plano nacional o PSDB protagoniza a política brasileira, enfrenta e disputa espaços nos maiores colégios eleitorais do país, tem posição política clara e disputa palmo a palmo os espaços, em terras maranhenses a coisa é bem diferente. Aqui, o partido se entrega ao primeiro que lhe oferece meia dúzia de carguinhos, não se coloca em disputas majoritárias sem que grande parte de sua base não fique contra e aceita até mesmo fazer claque para os maiores adversários na esfera nacional o PT.
Os casos mais claros e grotescos exemplos são os do secretário Neto Evangelista e do vice-governador Carlos Brandão, que agem como soldados rasos do governador Flávio Dino que, sendo do PCdoB, defende o governo federal do PT e por sua formação e característica costuma assumir a linha de frente nas batalhas contra o que ele chama de golpistas, no caso os oposicionistas da presidenta Dilma Rousseff.
E o que fazem os tucanos maranhenses quando o governador os chama de golpistas ? Nada! Não emitem sequer um só silencioso piu, pois manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Se essa situação humilhante já não bastasse para uma intervenção federal no partido aqui no Maranhão, o tucanato local, que atualmente está sob as ordens do governador do PCdoB, quer passar por cima de qualquer projeto próprio do PSDB em São Luís para construir um candidato laranja, que, sem ter discurso, deve apenas fazer escada para o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), menina dos olhos do governador.
Assim, o outrora promissor Neto Evangelista se reduziu a condição de laranja e luta dentro do PSDB para se consolidar como candidato em 2016 ajudando o projeto do PCdoB que chama o PSDB de “golpista” e “canalhas da direita raivosa”.
É como diz um velho ditado: “Vergonha na cara não foi feita pra todo mundo”.
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