A rasteira do PCdoB no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lançando candidatura própria ao Palácio do Planalto em 2018, acabou derrubando também o compromisso assumido por Flávio Dino (PCdoB) com o deputado federal Waldir Maranhão (PTdoB).
Conforme revelado pelo ATUAL7 durante o processo de impeachment da então presidente da República Dilma Rousseff (PT), o governador acertou com Lula e Maranhão a garantia de uma das vagas ao Senado Federal em sua chapa de 2018, em troca do voto contrário do parlamentar e de seu antigo partido, o PP, ao pedido de impedimento da petista na Câmara.
O acordo entre o trio sempre foi confirmado publicamente pelo próprio Waldir Maranhão, durante suas andanças pelo estado.
Porém, com o lançamento da deputada estadual gaúcha Manuela D’Avila à Presidência da República pelo PCdoB, o PT e o próprio Lula, a quem Flávio Dino sonhava em seu palanque no pleito do próximo ano, devem afastar-se dos comunistas.
Agora devendo fidelidade única e exclusiva ao seu partido e não mais a Lula, já que o líder da esquerda pulou do status de camarada a adversário nacional, Dino não tem mais a obrigação de cumprir qualquer acordo em prol de Waldir Maranhão para o Senado, sobrando na disputa pelo apoio do Palácio dos Leões, para as duas vagas, apenas os deputados federais Eliziane Gama (PPS), Weverton Rocha (PDT) e José Reinaldo Tavares (PSB).
Gama, inclusive, também pode ter o mesmo caminho de Maranhão, de não ser ungida por Flávio Dino, em razão de seu partido estar mais próximo de formar aliança com o PSDB, que tem como pré-candidato ao governo estadual o senador Roberto Rocha.
Deixe um comentário