Apesar das dezenas de baixas em sua pré-campanha desde que Flávio Dino (PSB) anunciou oficialmente Carlos Brandão (PSB) como seu sucessor no Palácio dos Leões, em novembro do ano passado, o senador Weverton Rocha (PDT) deve se manter na disputa até o fim.
“Foguete sem ré”, conforme slogan que passou a adotar, Weverton trabalha as eleições de 2022 de olho na de quatro anos depois, 2026.
Espécie de imitação dos passos de Dino, o objetivo do pedetista é terminar a eleição de outubro pelo menos na segunda colocação nas urnas, ainda que eventualmente derrotado pela força do Palácio dos Leões logo no primeiro turno, como vem se desenhando. Com a façanha, automaticamente, se tornaria o principal opositor de Brandão no Executivo –como fez Dino em 2010, estrategicamente, para vencer em 2014, então já imbatível.
Caso a força do Palácio dos Leões garanta a permanência de Carlos Brandão no comando do Estado pelos próximos quatro anos, em 2026, o sucessor de Flávio Dino terá de deixar o Executivo, provavelmente para disputar o Senado.
Exatamente por antever esse cenário, Flávio Dino impôs seu pupilo, Felipe Camarão (PT), como vice da chapa. A intenção é voltar a disputar o Palácio dos Leões, na hipótese de Camarão aparecer propenso a perder a disputa de 2026 para Weverton. Espécie de marionete do padrinho, Camarão permaneceria no governo até o fim, sem qualquer resistência.
Para o ainda governador do Maranhão, em eventual enfrentamento direto com o pedetista, ele se sairia melhor do que Camarão.
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