Carlos Bolsonaro
Carlos Bolsonaro diz que país não terá transformação rápida por vias democráticas
Política

Declaração foi postada pelo filho do presidente da República no Twitter, após comentário sobre os esforços que, segundo ele, o governo do pai faz para colocar país nos eixos

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), na noite desta segunda-feira 9, publicou no Twitter que, por vias democráticas, não haverá as mudanças rápidas desejadas no país.

“Por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos… e se isso acontecer. Só vejo todo dia a roda girando em torno do próprio eixo e os que sempre nos dominaram continuam nos dominando de jeitos diferentes!”, postou.

A mensagem foi publicada após o filho do presidente da República comentar sobre os esforços que, segundo ele, o governo do pai faz para acabar com “absurdos que nos meteram no limbo”. De acordo com o vereador, o governo tenta colocar o Brasil “nos eixos”, mas que os “avanços são ignorados, e os malfeitores esquecidos”.

“O governo Bolsonaro vem desfazendo absurdos que nos meteram no limbo e tenta nos recolocar nos eixos. O enredo contado por grupelhos e os motivos cada vez mais claro$ lamentavelmente são rapidamente absorvidos por inocentes. Os avanços ignorados e os malfeitores esquecidos”, escreveu.

A publicação foi seguida de outra mensagem, em que o vereador diz que está “tranquilo” como o pai e que “o poder jamais me seduziu”.

Após ser criticado pelos próprios seguidores pela declaração ditatorial, Carlos Bolsonaro escreveu “Agora virei ditador?”. A postagem foi acompanhada de emoticons com carinhas “chorando de rir”.

Pré-candidatura de Flávio Dino à Presidência é repercutida por filho de Bolsonaro
Política

Carlos Bolsonaro compartilhou tweet do médico Allan Garcês sobre a participação do governador no Carnaval do Maranhão e aspiração pelo Planalto em 2022

O governador Flávio Dino (PCdoB) conseguiu avançar mais uma casa em seu intento de se firmar nacionalmente no jogo político como contraponto ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), com o objetivo de chegar ao Palácio do Planalto, nas eleições de 2022.

Depois de atrair para o debate a deputada federal e líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), na última terça-feira 5, ele obteve a atenção de um dos filhos do presidente da República, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), apontado como ainda responsável pela atualização das redes sociais do pai.

O responsável pela intermediação favorável ao projeto de Dino foi o médico Allan Garcês, ainda que com o objetivo de criticar o governador.

Pelo Twitter, ele postou uma foto em que o comunista aparece brincando no Carnaval ao lado da esposa Daniela Lima e cercado por foliões, segurando uma foice e um martelo, símbolo que representa a classe trabalhadora, e incorporado à bandeira vermelha da União Soviética e do PCdoB. No tweet, Garcês divulgou que Flávio Dino almeja disputar a Presidência da República no próximo pleito - conforme já confirmado pelo próprio.

“Enquanto milhares morrem de fome na Venezuela, apresento ao Brasil este folião segurando a Foice e o Martelo, símbolo do comunismo. Pasmem, mas ele deseja ser Presidente do Brasil em 2022. Este senhor filiado ao PCdoB é governador do Maranhão. O que acham?”, indagou?

Com o objetivo de ridicularizar Flávio Dino, Carlos Bolsonaro respondeu a pergunta de Allan Garcês, retuitando a publicação que informa sobre a ambição de Dino pelo Planalto.

“Tá precisando dar um gás por fora pra representar verdadeiramente o comunismo, por dentro, conhecemos o perfil do partido”, postou o filho do presidente.

Cada vez mais inserido no jogo presidencial de 2022, pelo menos não literalmente, Dino, claro, curtiu o comentário de Carlos Bolsonaro. Parte considerável dos comentários nas duas postagens no Twitter, inclusive, tem sido favorável à entrada do comunista na próxima disputa presidencial.

Bebianno cai após caso de candidaturas laranjas e embate com filho de Bolsonaro
Política

O general Floriano Peixoto é o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência

O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, confirmou oficialmente, nesta segunda-feira 18, a exoneração do ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência.

Segundo ele, foi uma decisão de “foro intimido” do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “O presidente agradece sua dedicação à frente da pasta e deseja sucesso na nova caminhada”, afirmou, sobre Bebianno.

A primeira queda de ministro do governo do capitão reformado do Exército ocorre após a revelação da Folha de S.Paulo sobre um esquema de candidaturas laranjas do PSL.

Pelo mesmo motivo, o agora ex-ministro foi chamado de mentiroso pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho mais velho de Bolsonaro, na última quarta-feira 13, após falar ao jornal O Globo que havia conversado três vezes com o presidente no dia anterior, o que acabou agravando a crise.

O general Floriano Peixoto Vieira Neto assumirá o cargo. Ele será o oitavo militar no primeiro escalão do governo.