É grande a crise interna instalada no governo Flávio Dino por conta do vazamento do contracheque e da cópia de um cheque da enfermeira Keilane Silva Carvalho, atual coordenadora de Enfermagem da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Imperatriz.
O governo descobriu que partiu da subsecretária de Saúde do Maranhão, a pedetista Rosângela Curado (foto acima), a distribuição das cópias dos documentos em grupos de WhatsApp, em contra ação aos ataques do secretário de Articulação Política e Assuntos Federativos, Márcio Jerry Barroso, amigo de Keilane Carvalho, à sua pré-candidatura a prefeitura da cidade.
A trama envolve ainda o jornalista Marcos Franco, indicado por Jerry para a assessoria de Comunicação do secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto, candidato oficial de Márcio Jerry e adversário de Curado na disputa.
Franco teria sido instruído pelo secretário de Articulação Política a vazar informações de supostos atos de corrupção praticados pela subsecretária de Saúde, dentre eles o de cobrar propina para a liberação de pagamentos à empresas terceirizadas pelo governo anterior e de criar uma folha santa no Hospital de Câncer do Maranhão e na Maternidade Benedito Leite, ambos em São Luís.
Na cabeça Jerry, ao enfraquecer Rosângela Curado na disputa, além de abrir caminho livre para a eleição do “poste” Clayton Noleto, ele conseguiria se livrar do trauma do famigerado alcunha “Coveiro de Imperatriz” – apelido dado pela população da cidade depois de ter enterrado a carreira politica do casal Jomar e Terezinha Fernandes.
Ontem (24), após a repercussão de que recebe um supersalário na UPA de Imperatriz, para tentar contornar o racha no governo, em nota em que acabou revelando crime de fraude contra arrecadação federal, a enfermeira Keilane Carvalho foi orientada a alegar que o contracheque a cópia do cheque teriam sido subtraídos de sua bolsa, embora não tenha sequer boletins de ocorrência registrando o caso, e nem tenha explicado o porquê de alguém roubar a uma cópia de um cheque de sua bolsa.
Deixe um comentário