Bancada de Dino garante arquivamento de denúncia contra Temer
Política

Bancada de Dino garante arquivamento de denúncia contra Temer

Deputados aprovaram o relatório da CCJ contra o pedido de abertura de ação penal por 251 votos pelo arquivamento contra 233 contrários

Com a ajuda dos votos da maioria dos deputados federais do Maranhão, o presidente da República Michel Temer (PMDB) e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) conseguiram escapar, nesta quarta-feira 25, da segunda denúncia criminal por supostos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa.

O peemedebista foi salvo com um placar de 251 votos a 233 pelo arquivamento da denúncia formulada pelo ex-chefe da Procuradoria-Geral da República (PRG), Rodrigo Janot. Para avançar, a denúncia precisaria que 342 dos 513 deputados votassem contra o parecer dado pelo deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Dos 18 parlamentares maranhenses, 11 votaram favorável ao arquivamento e apenas seis pelo recebimento da denúncia. Houve ainda o registro de uma ausência, da deputada Luana Alves (PSB), por motivo ainda não divulgado oficialmente.

Pela bancada do governador Flávio Dino (PCdoB) na Câmara Federal — criada a partir do loteamento de cargos no Governo do Maranhão para sarneystas históricos, em troca de apoio em 2018 —, votaram favorável ao arquivamento André Fufuca (PP), Cléber Verde (PRB), José Reinaldo Tavares (PSB), Júnior Marreca (PEN), Juscelino Filho (DEM), Pedro Fernandes (PTB). Também pelo arquivamento da denúncia contra o presidente, mas não participantes da bancada do governador do Maranhão na Casa, votaram ainda os deputados Aluísio Mendes (Podemos), Hildo Rocha (PMB), João Marcelo (PMDB), Sarney Filho (PV) e Victor Mendes (PSD).

Não por serem integrantes bancada dinista na Câmara, mas por ordem dos seus partidos, votaram contra o relatório e pelo prosseguimento da denúncia os deputados Eliziane Gama (PPS), Julião Amin (PDT), Rubens Júnior (PCdoB), Waldir Maranhão (PTdoB), Weverton Rocha (PDT) e Zé Carlos (PT).

Com a decisão, a Justiça fica impedida de processar Temer pelo menos até o fim do mandato em dezembro de 2018, quando ele perde o foro privilegiado. O mesmo vale para os ministros.



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