A superintendente da CGU (Controladoria Regional da União) no Maranhão, Leylane Maria da Silva, é uma das três pessoas que se inscreveram para o TCE (Controladoria-Geral da União) na vaga a ser aberta com a aposentadoria do conselheiro Nonato Lago. Os outros dois são o deputado licenciado Marcelo Tavares (PSB), ainda secretário-chefe da Casa Civil do governo Flávio Dino (PSB), e o advogado Márcio dos Santos Rabelo.
Apesar de ostentar invejável curriculum e experiência comprovada em conhecimentos jurídicos e contábeis, e da idoneidade moral e reputação ilibada, a chefe da CGU no Maranhão esbarra em um decreto legislativo, em tese inconstitucional, que está sendo usado como manobra para garantir a vaga na corte de contas maranhense a Tavares, antecipadamente.
De acordo com o artigo 2º do decreto legislativo 151/1990, usado como um dos critérios para a inscrição, os interessados em integrar o TCE do Maranhão devem ter o apoio de um terço dos 42 deputados da Assembleia Legislativa estadual, que representa 14 deputados, não podendo o parlamentar assinar mais de uma indicação.
Tavares, no caso, inscrito desde a sexta-feira 20, já tem a assinatura de todos os membros do Palácio Manuel Beckman em apoio ao seu nome para conselheiro do Tribunal de Contas maranhense, impossibilitando que qualquer outra pessoa entre na disputa pela vaga.
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