Zé Leandro
Zé Leandro critica fechamento de escolas na zona rural de Vitorino Freire
Cotidiano

Apenas em 2020, gestão Luanna Bringel já recebeu R$ 7,2 milhões para a educação do município

O ex-prefeito e possível postulante ao comando do município de Vitorino Freire, José Leandro Maciel (PSD), criticou em uma rede social a gestão Luanna Bringel (DEM) por, segundo ele, fechamento de escolas na zona rural.

De acordo com Zé Leandro, das 96 escolas construídas para atender aos alunos dos povoados, apenas 62 estão funcionando.

Na publicação, ele apresenta documentos do Portal da Transparência do governo federal que mostram que, até este mês, mais de R$ 20,7 milhões já foram transferidos para as contas do município.

“É uma quantia bem expressiva. Difícil compreender como a moça que administra Vitorino Freire ainda não conseguiu abrir as escolas da zona rural, fechadas desde o início da gestão, e nem conseguiu recuperar as estradas. Isso sem contar com a arrecadação municipal e os repasses feitos pelo Estado”, lamentou.

Apenas em 2020, ainda segundo mostra o Portal da Transparência, o município já recebeu R$ 7,2 milhões em recursos federais para educação, por meio de programas do MEC (Ministério da Educação).

Segundo Zé Leandro, sua gestão à frente da Prefeitura de Vitorino Freire deixou 96 escolas funcionando integralmente, com seis mil carteiras novas, livros escolares novos, quadras esportivas e pôs fim ao pau de arara como transporte escolar.

TCU constata atraso em obras em Porto Franco, Bacabal, Coelho Neto e Vitorino Freire
Política

Dos cinco municípios maranhenses fiscalizados pelo tribunal, apenas no de Amapá do Maranhão não foram encontradas irregularidades

Auditoria realiza pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em convênios firmados entre a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e prefeituras do Maranhão constatou atrasos na execução dos serviços de saneamento básico em pelo menos quatro dos cinco municípios fiscalizados.

De acordo com a auditoria, dos R$ 15,9 milhões fiscalizados em obras executadas - ou que pelo menos deveriam estar sendo executadas - com recursos federais nas cidades de Porto Franco, Bacabal, Coelho Neto, Vitorino Freire e Amapá do Maranhão, apenas o município comandado pelo prefeito Juvencharles Lemos Alves, o Charles Lemos (PRB), não apresentou irregularidades.

A auditoria do TCU verificou, a partir da documentação encaminhada pela Funasa, a ausência de diversos relatórios referentes à atividade fiscalizatória, o que pode favorecer a ocorrência de problemas na execução da obra e atrasos em decorrência de possíveis correções necessárias.

Em Coelho Neto e Porto franco, comandados respectivamente pelos prefeitos Soliney Silva (PSD) e Aderson Marinho Filho, o Andersinho (PDT), o TCU constatou que as obras estavam paralisadas. No caso de Porto Franco, não foi identificada qualquer medida por parte da Funasa ou da prefeitura para a retomada dos serviços. Já no caso das obras em Coelho Neto, foi instaurada tomada de contas especial para apuração de possíveis irregularidades. A mesma ação foi tomada nos municípios de Bacabal e Vitorino Freire, comandados respectivamente pelos prefeitos Zé Alberto (PMDB) e Zé Leandro (PTdoB).

Ante os problemas apurados, o TCU determinou à Funasa que tome providências para retomar as obras paralisadas, impugnando, se for o caso, parte ou o valor integral dos recursos repassados aos municípios que não tenham sido bem aplicados. Além disso, o tribunal informou à fundação e às prefeituras municipais sobre a constatação dos atrasos nas obras.