Boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado da Saúde), atualizado até às 20 horas desta quarta-feira 22, mostra que subiu para 1.757 casos confirmados e 76 óbitos no Maranhão em decorrência da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Até a terça 21, o estado tinha 1.604 casos confirmados, com 66 mortes.
Há, ainda, 4.115 casos suspeitos, sob análise. E aumentou para 171 a quantidade de pessoas já foram considerados recuperadas.
As mulheres são a maioria dos casos confirmados no Maranhão, com 914 (52%) infectadas. Homens são 843 (48%).
Em relação a idade, atualmente, 505 pessoas têm entre 30 e 39 anos, maior faixa etária entre os contaminados. O boletim mostra, ainda, que há 9 crianças, com menos de 9 anos de idade, entre os casos confirmados.
Dos óbitos, porém, a Covid-19 mata mais homens. As vítimas do sexo masculino são 47 (62%), enquanto as do feminino são 29 (38%).
A maioria que morreu no estado em decorrência da doença tinha acima de 70 anos, o total de 32 óbitos, e possuía comorbidades.
Segundo os dados da SES, São Luís concentra 80,64% das pessoas diagnosticadas com a doença, somando 1.417 casos, além de também concentrar a maioria das mortes, o total de 61 óbitos por Covid-19.
Do total 107 leitos de UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo) exclusivos para a Covid-19 na capital, atualmente, 90 (84,11%) deles estão ocupados com pacientes em estado grave. Dos clínicos, do total de 235 leitos, 142 (60,43%) estão ocupados.
Apesar da capital ser o epicentro da pandemia no Maranhão, o secretário municipal de Saúde, Lula Fylho, desobedeceu a medida de isolamento social determinada pelo Governo do Maranhão e pela Prefeitura de São Luís e, no último domingo 19, fez caminhada na Avenida Litorânea. Há pouco mais de duas semanas, o local teve os acessos fechados para a prática de atividades físicas, com o objetivo de evitar aglomeração.
Além de fazer pouco caso e desdenhar das críticas ao seu ato, o secretário de Saúde de São Luís disse em uma rede social, em comentário a uma publicação do ATUAL7, que voltará a fazer caminhadas na orla. O prefeito da capital, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), segue em silêncio e inerte sobre a situação.
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