Engana-se quem pensa que o posto de primeiro-ministro do governo Flávio Dino – às vezes mais forte que o próprio comunista – é ocupado pelo secretário de Articulação Política e Assuntos Federativos, Márcio Jerry Barroso.
Há cerca de duas semanas, a suposta descoberta feita pelo secretário Marcos Pacheco de que a subsecretária de Saúde do Maranhão, Rosângela Curado, estava cobrando propina para liberar o pagamento de mais de R$ 3 milhões para as terceirizadas Rem, Diagnosel e Fughicom, revelou que o segundo homem mais forte do Estado é deputado federal Weverton Rocha, do PDT.
É de Rocha a ordem para que Curado permaneça no posto indicado por ele próprio, como forma de mantê-la em evidência na população e meio empresarial até as eleições de 2016, quando a subsecretária deixará o cargo para disputar novamente a Prefeitura de Imperatriz – contra o poste do governo, Clayton Noleto.
Nem mesmo uma nova suspeita de corrupção levantada por Pacheco na Maternidade Marly Sarney e de uma folha santa de mais de 200 fantasmas no Hospital de Câncer do Maranhão, denunciada diretamente ao governador e ao secretário Márcio Jerry por um dos proprietários do ICN, foi suficiente para derrubá-la ou esvaziá-la do cargo.
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