A economista Genilde Campagnaro, funcionária de carreira da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), onde já ocupou o cargo de titular da pasta, vem encontrando dificuldades para a publicação de sua nomeação na Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do (Sepaq) Estado do Maranhão. O motivo tem nome, Flávio, e sobrenome, Dino.
Fontes graduadas do Atual7 no governo comunista relatam que, há quase um mês, após a revelação de que, sob a articulação do ex-senador José Sarney (PMDB-AP), Campagnaro foi indicada ao cargo pelo deputado estadual Adriano Sarney, Dino ordenou que o atual titular da Sema, Marcelo Coelho, barrasse a indicação.
A solução encontrada por Marcelo - ou o problema criado - foi elaborar, junto à assessoria jurídica do Meio Ambiente estadual, um parecer negando a cessão da servidora, baseado em um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que sequer existe.
Dino utiliza ainda a alegação tresloucada de que Genilde Campagnaro não pode ser cedida à Sepaq-MA por conta de uma ação impetrada contra a ex-titular da Sema pelo seu próprio governo, por meio da Procuradoria Geral do Estado, na 6ª Vara da Justiça Federal.
O curioso é que a denuncia comunista dando conta que Campagnaro supostamente pagou mais de 1 milhão de reais para a empresa Tramitty Business to Government, por serviços que não foram realizados, sequer foi aceita pela Justiça Federal, mas vazou para a mídia aliada na mesma semana em que Marcelo Coelho recebeu uma ligação do ministro da Pesca, Helder Barbalho (PMDB), solicitando a cessão da servidora estadual para ocupar a Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do Maranhão.