A bancada do Partido da República (PR) na Assembleia Legislativa do Maranhão, a quarta maior da Casa, mantém silêncio desonroso sobre as declarações do delegado de Polícia Civil Ney Anderson Gaspar, de que o presidente da legenda no estado, deputado federal Josimar Maranhãozinho, esteve sob investigação a mando do secretário estadual da Segurança Pública, Jefferson Portela.
Em meio a repercussão, o próprio Maranhãozinho, por meio de sua assessoria, divulgou nota em que confirmou as declarações de Ney Anderson, garantindo que nada foi constatado contra ele.
Quase uma semana após o ocorrido, nenhum dos quatro parlamentares do PR na Alema usou a tribuna para discursar a respeito.
Mantêm-se calados os deputados estaduais Hélio Soares, Vinícius Louro, Leonardo Sá e até mesmo a deputada Detinha, que é mulher de Josimar Maranhãozinho.
O mesmo silêncio também é observado na Câmara dos Deputados, em relação ao deputado federal Júnior Lourenço; e na Câmara Municipal de São Luís, onde Maranhãozinho colocou como vereador o sobrinho Aldir Júnior.
O PR, comandado nacionalmente pelo ex-deputado federal Valdemar da Costa Neto, faz parte da base do governador Flávio Dino na Assembleia Legislativa; e chefia a Secretaria de Agricultura Pecuária e Pesca (Sagrima), cujo orçamento previsto para este ano chega a quase R$ 100 milhões.