Para não se revelar como engodo eleitoral, Duarte Júnior terá de rejeitar, publicamente, qualquer apoio político advindo de Neto Evangelista (DEM) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB) no segundo turno da disputa pela prefeitura de São Luís.
Durante toda a primeira etapa do pleito e desde a pré-campanha, o candidato do Republicanos se vendeu ao eleitorado ludovicense como “filho do povo” contra os “filhos de políticos”. Aceitar o apoio dos adversários no pleito seria, portanto, destoante, e o obrigaria a abandonar o discurso que se encaixa contra o rival Eduardo Braide (Pode), que também representa o filhotismo na política.
Além disso, durante o acirramento do primeiro turno, Duarte Júnior lembrou a população sobre a promessa eleitoreira do VLT (Veiculo Leve sob Trilhos) e que Neto Evangelista recebia a regalia de 18 salários como deputado estadual e ainda achava pouco. Já contra provocações de Rubens Júnior, respondeu o comunista o chamando de “bandido” e “filho de ficha suja”.
Neto e Rubens, inclusive, somados a diversos secretários e integrantes de segundo e terceiro escalão do Palácio dos Leões, são os principais responsáveis pela disseminação do suposto exame do Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) do Maranhão, positivo para Covid-19, atribuído a Duarte.
Até o momento, não houve qualquer aproximação entre eles, mas a entrada pessoal do governador Flávio Dino (PCdoB) no segundo turno, já declarando apoio a Duarte, pode forçar a abertura de diálogo.
Olha só doa bonzinho né !!! Tu justo. Me compra um bode
Nada haver,apoio não quer dizer que eles serão prefeitos também.Apenas apoio político normal na democracia