Repelido pelo governador Flávio Dino (PCdoB) de ser seu candidato à sucessão estadual, o senador Weverton Rocha já não é lembrado como postulante ao Palácio dos Leões nem mesmo pelo nome do PDT, seu partido, à Presidência da República em 2022.
Em entrevista à Folha de S.Paulo no último sábado 27, o ex-ministro Ciro Gomes informou que, além de ter intensificado os acenos ao DEM e PSD para viabilizar sua candidatura ao Palácio do Planalto, o PDT possui candidaturas próprias ao governo em dez estados. Dos citados, porém, não consta o Maranhão.
“Segundo Ciro, o partido está com candidaturas próprias engatilhadas em dez estados, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Ceará e Rio Grande do Norte. Em locais como Minas Gerais e Bahia, o PDT está acertando a presença em coligações”, diz a publicação.
Conforme mostrou o ATUAL7, Flávio Dino já declarou a Weverton Rocha, pessoalmente, que quer continuar seu legado no Maranhão por meio de seu sucessor natural, o vice-governador Carlos Brandão (Republicanos).
Além da falta de confiança, pesa contra o pedetista o envolvimento em diversos casos relacionados a desvio de dinheiro público e corrupção –ainda que alguns estejam se arrastando há anos ou arquivados na Justiça por prescrição.
Neste sentido, com o aval e incentivo de Dino, Brandão tem percorrido o estado e já vem atuando como chefe do Executivo. Em abril do próximo ano, quando o comunista deixar o cargo para disputar o Senado ou mesmo a Presidência da República, Carlos Brandão assumirá o comando do Palácio dos Leões em definitivo, e por isso disputa sentado na cadeira de governador a reeleição.
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