Alto Parnaíba
Oito municípios do MA poderão receber novas ambulâncias do Samu
Maranhão

Unidades serão doadas pelo Governo Federal desde que cumpridas exigências expressas na portaria que autorizou o processo

Oito municípios do Maranhão estão na lista de escolhidos pelo Governo Federal para o processo de recebimento de novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), com encargos, a título de renovação da frota.

A relação foi publicada pelo Ministério da Saúde no final do ano passado, por meio da Portaria 4.298/2018. Em todo o País, 320 municípios de 23 estados serão submetidos ao processo de recebimento das Unidades Móveis.

Pelo Maranhão, os municípios selecionados são Açailândia, Alto Parnaíba, Amarante do Maranhão, Balsas, Buriti Bravo, Cidelândia, São Raimundo das Mangabeiras e Timon. Cada um deles poderá receber uma ambulância, desde que cumpridas exigências expressas na portaria como condições para que ocorra a renovação:

• atender as diretrizes de implantação do Samu e das Centrais de Regulação previstas na Portaria de Consolidação MS 3/2017;
• correta aplicação dos incentivos financeiros da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE), previstos na Portaria de Consolidação MS 6/2017;
• não apresentar habilitações pendentes em relação a RUE;
• não ter irregularidade apontada por órgãos de controle ou pela área técnica; ou
• não estar inoperantes por falta de recursos humanos.

Ainda segundo com a normativa, a entrega das unidades será realizada exclusivamente para renovação de frota de veículos cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) e habilitados com cinco ou mais anos de uso e sem renovação.

O documento diz, também, que será utilizado o critério de idade da frota, em anos, conforme o ano de habilitação do veículo para início da contagem do tempo de utilização. O veículo renovado deverá ser destinado prioritariamente a suprir a necessidade de reserva técnica, que é 30% da frota habilitada.

A distribuição das ambulâncias ocorrerá quando do recebimento, pelo Ministério da Saúde, das Unidade Móveis entregues pela empresa vencedora do processo licitatório.

Empresa investigada pelo MP e Seccor opera alto e sob fraude em Alto Parnaíba
Política

Quito Construção e Serviços fechou com Itamar Nunes Vieira contrato irregular 18 mil por cento maior que outro para o mesmo tipo e período de serviço

A empresa Quito Construção e Serviços Ltda-ME, investigada pelo Ministério Público do Maranhão e pela Superintendência Estadual de Combate à Corrupção (SECCOR) por procedimento licitatório supostamente superfaturado e fraudulento em São Raimundo das Mangabeiras, vem faturado alto no município de Alto Parnaíba.

Comandada pela oligarquia Nunes Vieira, a prefeitura já garfou quase R$ 2,4 milhões em contratos com a empreiteira, que pertence aos sócios João Paulo Martins de Morais e José Pedro e Silva Filho.

De acordo com dados abertos consultados pelo ATUAL7, um desses contratos, no valor exato de R$ 1.326.240,00 (um milhão, trezentos e vinte e seis mil e duzentos e quarenta reais), deve ser alvo de investigação do MP-MA e da SECCOR pelo valor e objeto semelhantes ao suposto esquema criminoso investigado em São Raimundo das Mangabeiras.

O contrato diz respeito a prestação de serviços de limpeza urbana e coleta de lixo domiciliar, e foi assinado entre a Quito e o prefeito Itamar Nunes Vieira no dia 5 de janeiro do ano passado, com vigência de um ano. O valor, além de exorbitante para o tamanho das necessidades do ente federativo, é 18 mil por cento maior que o primeiro contrato, de R$ 72.350,00 (setenta e dois mil e trezentos e cinquenta reais), assinado entre a empresa e a Prefeitura de Alto Parnaíba, no dia 11 janeiro de 2013, para a mesma prestação de serviço e período.

Um outro fato curioso também chama a atenção.

Em consulta do ATUAL7 ao CNPJ da empreiteira na Receita Federal, é informado que a Quito recebeu habilitação estadual no dia 10 de janeiro de 2013, ou seja, foi coincidentemente contrata pela Prefeitura de Alto Parnaíba um dia depois de ter sido habilitada. Pelo que prevê a Lei n.° 8.666/93, a chamada Lei de Licitações e Contratos Administrativos, houve claro desvio de finalidade e fraude nos recursos públicos, pois a diferença de apenas 24 horas entre a habilitação e a contratação mostra que a empresa não teve tempo hábil para estar devidamente cadastrada no órgão promotor da licitação e dentro do ramo de atividade pertinente com o objeto licitado.

No suposto esquema investigado pelo MP-MA e SECCOR em São Raimundo das Mangabeiras, a Quito Construções e Serviços é suspeita justamente de ter servido “como forma de angariar dinheiro público e cometimento de supostos atos de improbidade”. Toda a suposta locupletação da verba, segundo as investigações, teriam ocorrido por meio de uma suposta fraude e direcionamento de licitação. O caso é semelhante ao esquema desbaratado pelo SECCOR em outros municípios, onde a empreiteira envolvida era a MN Empreendimentos Ltda, e culminou no enjaulamento do prefeito da cidade de Loreto no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Juíza Nuza Lima assumirá a Comarca de Alto Parnaíba
Política

Posse ocorreu no Gabinete da Presidência do TJ-MA. Ela já trabalhava no Judiciário como assessora de juiz em Maracaçumé

O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Cleones Cunha, titularizou na Comarca de Alto Parnaíba a juíza Nuza Maria Oliveira Lima. Ela uma das cinco juízas empossadas no último dia 20 de julho. Com a titularização da magistrada, são menos cinco comarcas vagas no estado.

Natural do município de Jacobina, na Bahia, Nuza Lima já trabalhava no Judiciário maranhense como assessora de juiz em Maracaçumé.

Para a magistrada, é crucial o papel do Judiciário na melhoria das condições de vida e das políticas públicas em prol da sociedade. “Espero, sinceramente, dar o melhor de mim e corresponder ao que o povo espera de um juiz”, afirmou durante a posse.

Criada pelo Decreto-Lei n.º 960/1944 e instalada no mesmo ano, a Comarca de Alto Parnaíba – distante mais de mil quilômetros de São Luís – faz parte do Polo de Imperatriz. Ela chegou a ser preenchida no fim de 2015, mas voltou a ficar sem titular em fevereiro de 2016.

Flávio Dino é obrigado na Justiça a recuperar rodovia entre Alto Parnaíba e Tasso Fragoso
Política

Descaso do governo com a MA-006 criou trechos em que os buracos atravessam a extensão da estrada

O governador Flávio Dino (PCdoB) foi obrigado na Justiça, no último dia 26, a iniciar a recuperação da rodovia MA-006, no trecho entre os municípios de Alto Parnaíba e Tasso Fragoso. A determinação é resultado de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Maranhão, por meio da Promotoria de Justiça de Alto Parnaíba.

A medida também obriga o comunista a apresentar por meio de seu secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto, no prazo de 30 dias, o cronograma de realização e conclusão das obras, sob pena de multa de 15 mil reais diários, cujo montante deve ser convertido ao Fundo Estadual de Direitos Difusos.

Na ação que motivou a determinação da juíza Vanessa Machado Lordão, o MP-MA argumentou que o estado da rodovia prejudica as condições de trafegabilidade, uma vez que há trechos em que os buracos atravessam a extensão da estrada. Ainda segundo o Ministério Público, a situação potencializa os riscos de acidentes, afetando a economia de Alto Parnaíba, uma vez que os produtos e serviços do município sofrem aumentos de preço, devido às péssimas condições de trafegabilidade da rodovia.