DivulgaCand
Márcio Jerry declara patrimônio de apenas R$ 156,6 mil
Política

Ex-secretário do governo Flávio Dino informou ao TRE que possui apenas duas cadernetas de poupança, um carro avaliado em R$ 4 mil e alguns trocados em conta concorrente no país

O ex-secretário estadual de Comunicação e Assunto Políticos, Márcio Jerry Barroso (PCdoB), declarou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão possuir apenas R$ 156.625,37 (cento e cinquenta e seis mil, seiscentos e vinte e cinco mil reais e trinta e sete centavos) em bens.

A informação foi levantada pelo ATUAL7, nesta quinta-feira 9, no DivulgaCand, sistema responsável pela divulgação das candidaturas registradas em todo o Brasil, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Candidato a deputado federal, Márcio Jerry detalhou possuir apenas duas cadernetas de poupança, um de quase R$ 96 mil e outra de pouco mais de R$ 41 mil; um veículo avaliado em R$ 4 mil; e um depósito bancário em conta corrente no país, de R$ 15 mil e uns trocados. Em 2006, quando aventurou-se à Assembleia Legislativa pelo PT, ele declarou que possuía apenas um corsa sedan, no valor de R$ 15 mil.

Homem forte do governador Flávio Dino (PCdoB) durante o período em que auxiliou o comunista no Palácio dos Leões, apesar da declaração minguada, Jerry vem mantendo uma rotina de viagens constantes pelo interior do Maranhão, digna de candidato de chapa majoritária. A origem do dinheiro que vem sustentando as peregrinações, até o momento, é publicamente desconhecida.

Apesar de já registrada, a candidatura ainda aguarda julgamento.

No início desta semana, Márcio Jerry — e o próprio Flávio Dino — foram declarados inelegíveis pela juíza Anelise Nogueira Reginato, da 8ª Zona Eleitoral de Coroatá. Segundo a decisão, juntamente com o governador do Maranhão, ele utilizou a máquina administrativa do Estado para trapacear nas eleições municipais de 2016 em favor de Luís da Amovelar Filho (PT) e Domingos Alberto (PSB), que acabaram eleitos prefeito e vice de Coroatá, segundo a magistrada, ao custo do dinheiro público do programa Mais Asfalto.

Em tese, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão precisa primeiro analisar sobre a questão da inelegibilidade para somente então decidir se defere ou não a candidatura.

Acusada de desviar R$ 18,3 milhões, Curado declara patrimônio de R$ 312,5 mil
Política

Bens são menores do que os declarados há dois anos, quando concorreu ao cargo de prefeita de Imperatriz. Ela foi alvo da Operação Pegadores, uma das fases da Sermão aos Peixes

A ex-subsecretária-adjunta de Saúde do Maranhão, Rosângela Curado, declarou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão possuir exatos R$ 312,5 mil em bens. A informação foi levantada pelo ATUAL7 no DivulgaCand, sistema responsável pela divulgação das candidaturas registradas em todo o Brasil, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ela concorre em outubro próximo à Assembleia Legislativa do Maranhão, pelo Patriota (antigo PEN). O partido faz parte da coalizam de partidos que coligaram pela reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB).

Apesar do patrimônio declarado não ser elevado, e somente um pouco maior do que o informado ao TRE/MA em 2016, quando disputou a Prefeitura Municipal de Imperatriz, Curado foi acusada pela força-tarefa da Sermão aos Peixes, em novembro do ano passado, de haver desviar R$ 18,3 milhões dos cofres no Estado. O dinheiro, segundo os investigadores, teria como origem a verba federal do Fundo Nacional de Saúde (FNS), enviada para o governo comunista aplicar em saúde pública no estado.

Alvo da Operação Pegadores, ela chegou a ficar presa por alguns dias, sendo solta por força de uma decisão do desembargador Ney Bello Filho, do Tribunal Regional Federal (TRE) da 1º Região. O bloqueio de R$ 18,3 milhões, valor que ela é acusada de haver desviado, porém, foi mantido.

Segundo a Polícia Federal, o dinheiro teria sido surripiado por meio de fraudes na contratação e pagamento de pessoal, na execução de contratos de gestão e termos de parceria firmados pelo Palácio dos Leões com entidades do terceiro setor — inclusive, até mesmo, uma sorveteria.

Curado, que agora declarou oficialmente não possuir esse dinheiro todo, tem evitado celebrar um acordo de delação premiada e sempre negou as acusações. Os bens declarados por ela ao TRE/MA, nesta eleição, são dois veículos e a participação societária numa empresa.

Em quatro anos, Cabo Campos aumentou patrimônio em 552 mil
Política

Parlamentar declarou à Justiça Eleitoral ter adquirido mais dois veículos e uma casa avaliada em mais de meio milhão de reais

O deputado estadual Cabo Campos (PEN), que concorre à reeleição em outubro, conseguiu aumentar o patrimônio em exatos R$ 552 mil, em apenas quatro anos. A informação foi levantada pelo ATUAL7 no DivulgaCand, sistema responsável pela divulgação das candidaturas registradas em todo o Brasil, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em 2014, quando foi eleito para a Assembleia Legislativa do Maranhão pelo PP, Campos declarou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) possui apenas R$ 348 mil em bens. Naquele detalhamento, ele informou que possuía um terreno, um estabelecimento comercial e um apartamento — todos localizados no bairro do Angelim, em São Luís —, além de um automóvel.

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Já na declaração de bens apresentada agora em 2018, Cabo Campos informou à Justiça Eleitoral que não possui mais o terreno, mas continua com um apartamento, tem agora três veículos e agora uma casa, avaliada em mais de meio milhão de reais. Somando tudo, segundo informou, chega-se ao patrimônio de R$ 900 mil.

Não há, porém, no detalhamento desses bens, a localização desse novo imóvel adquirido pelo parlamentar.

Denunciado pela própria esposa, desde o início do ano, por agressão doméstica, Cabo Campos permanece no cargo embora tenha sido protocolado contra ele um pedido de afastamento de suas atividades no Palácio Manuel Beckman, em razão da violência contra a mulher. Esse pedido, inclusive, permanece engavetado na Comissão de Ética da Casa, sem qualquer pressão pública da procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa, deputada Valéria Macedo (PDT).

Josimar de Maranhãozinho declara patrimônio de R$ 14,5 milhões ao TRE
Política

Parlamentar do PR teve um aumento em bens acima de R$ 8 milhões em apenas quatro anos. Ele concorre para a Câmara Federal em 2018

Candidato a Câmara Federal no pleito de outubro próximo, o deputado estadual Josimar Cunha Rodrigues, o Josimar de Maranhãozinho ou Moral da BR (PR), já pode ser considerado um dos candidatos milionários nas eleições de 2018.

De acordo levantamento do ATUAL7 no DivulgaCand, sistema responsável pela divulgação das candidaturas registradas em todo o Brasil, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Maranhãozinho declarou possui um patrimônio R$ 14.591.074,31 (quatorze milhões, quinhentos e noventa e um mil, setenta e quatro reais e trinta e um centavos) ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão.

No detalhamento dos bens, há cotas ou quinhões, depósitos bancários e créditos e poupança, móveis, consórcios, veículos, fundos, terrenos e planos previdenciários privados.

Se comparado com a declaração de bens apresentada nas eleições de 2014, de exatos R$ 6.563.240,69 (seis milhões, quinhentos e sessenta e três mil, duzentos e quarenta reais e sessenta e nove centavos), quando conseguiu o feito se ser o deputado estadual mais votado do Maranhão, o parlamentar do PR conseguiu aumentar seu patrimônio em R$ 8.027.833,62 (oito milhões, vinte e sete mil, oitocentos e trinta e três reais e sessenta e dois centavos), em apenas quatro anos.

Como, segundo decidiu o TSE, estão proibidas as doações de empresas nas eleições deste ano, e houve a liberação para que os candidatos usem de recursos próprios em suas campanhas até o limite de gastos para o cargo — deputado federal é R$ 2,5 milhões —, Josimar de Maranhãozinho poderá, se quiser, bancar inteiramente a própria tentativa de eleição para a Câmara.

Além disso, como é presidente do Partido da República no estado, ele poderá ainda utilizar o dinheiro do Fundo Eleitoral da legenda, e ainda receber doações de pessoas físicas.