Edson Araújo
Três deputados são eleitos prefeitos no MA; saiba quem assume vagas na Assembleia
Política

Vitórias de parlamentares nas urnas alteram composição na Alema a partir de 2025. Segundo turno em Imperatriz pode abrir mais uma vaga

Três dos oito deputados estaduais maranhenses que disputaram prefeituras no último domingo (6) foram eleitos. Um deles ainda segue na disputa do segundo turno.

O levantamento, feito pelo ATUAL7 com base em dados oficiais do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), considera apenas deputados estaduais do Maranhão que, ao se elegerem prefeitos, deixam suas vagas na Assembleia Legislativa para os respectivos suplentes.

Juscelino Marreca (PRD) foi eleito prefeito de Santa Luzia e será substituído na Alema por João Batista Segundo (PL), o primeiro suplente.

Em Bacabal, Roberto Costa (MDB) venceu a disputa para a prefeitura, e sua vaga no Legislativo estadual será ocupada por Keké Teixeira, também do MDB.

Rafael (PSB) também deixará a Assembleia, após ser eleito prefeito de Timon. Quem assume sua cadeira é o correligionário Edson Araújo.

Os suplentes assumem as vagas no Legislativo a partir de 1º de janeiro de 2025, mesma data em que os prefeitos eleitos tomarão posse nos respectivos municípios.

Ainda há expectativa para Catulé Júnior (PP), primeiro suplente do partido. Isso porque o deputado Rildo Amaral (PP) segue na disputa pelo segundo turno em Imperatriz, o segundo maior colégio eleitoral do Maranhão, contra Mariana Carvalho (Republicanos), suplente de deputada federal.

Também disputaram prefeituras nas eleições de 2024, mas não foram eleitos, os deputados Wellington do Curso (Novo) e Yglésio Moyses (PRTB), ambos em São Luís, além das deputadas Ana do Gás (PCdoB), em Santo Antônio dos Lopes, e Solange Almeida (PL), em Santa Inês.

Como funciona a substituição dos parlamentares

No sistema político brasileiro, partidos elegem seus candidatos proporcionais (como deputados) de acordo com a votação obtida pela legenda. Quando um deputado eleito assume outro cargo, como o de prefeito, a legislação prevê que sua vaga seja ocupada pelo primeiro suplente, que é o candidato mais votado entre os não eleitos do mesmo partido.

Quando um deputado estadual é eleito para outro cargo, como o de prefeito, ele precisa renunciar ao mandato na Assembleia Legislativa. A vaga é então ocupada pelo primeiro suplente do partido ao qual o parlamentar pertence.

O suplente é o candidato mais votado entre os não eleitos da mesma legenda. Com a renúncia do titular, ele assume o cargo e exerce todas as funções parlamentares até o fim do mandato ou até que o titular retorne, no caso de afastamentos temporários.

Saiba quais deputados querem a exoneração de jornalistas e blogueiros na Assembleia
Política

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Pelo menos nove deputados estaduais do Maranhão aguardam o retorno do presidente da Casa, deputado Humberto Coutinho (PDT), para o cumprimento de um acordo costurado na época da eleição da Mesa Diretora, que garantia que nenhum dos 42 parlamentares do Legislativo estadual seria denunciado ou mesmo criticado por profissionais da imprensa nomeados no setor de Comunicação.

A pressão pela exoneração de jornalistas e blogueiros voltou a ser exigida na semana passada, após um blogueiro recém-chegado na folha de pagamento novamente chamar o líder do governo na Assembleia, deputado Rogério Cafeteira (PSC), de Rogério Porcão; e de uma postagem requentada sobre a nomeação do ficha suja Raimundo Monteiro no gabinete do deputado Zé Inácio (PT).

Capitaneados pelo presidente interino da AL, deputado Othelino Neto (PCdoB), que cobrou de um outro parlamentar sobre sua ligação com um bogueiro do interior do Maranhão que tem produzido uma serie de reportagens sobre sua coleção de indiciamentos criminais, o bloco da mordaça resolveu escalar o diretor de Comunicação Carlos Alberto Ferreira para anunciar a cada um dos jornalistas e blogueiros em rebeldia como funciona o código de conduta para quem recebe pela Assembleia Legislativa.

Até agora, apesar de um novato ter reclamado de perseguição por parte de blogueiros alinhados ao projeto do governador Flávio Dino (PCdoB) para São Luís, oficialmente apenas nove deputados fazem parte do bloco da mordaça: Othelino Neto (PCdoB); Rogério Cafeteira (PSC); Zé Inácio (PT); Sérgio Frota (PSDB); Rigo Teles (PV); Júnior Verde (PRB); Fernando Furtado (PCdoB); César Pires (DEM); e Edson Araújo (PSL).