Fernando Haddad
Haddad diz que PT articula aliança com PDT de Weverton pelo Palácio dos Leões em 2022
Política

Declaração desmorona a pré-candidatura de Felipe Camarão e fragiliza Flávio Dino, que pretende declarar apoio a Carlos Brandão no fim do mês

O ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, disse que o partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está articulando a composição de uma aliança com o PDT, do senador Weverton Rocha, pelo Palácio dos Leões em 2022.

“PT e PDT podem estar juntos em outros estados. No Maranhão, há negociações com o PDT. O senador Weverton é uma possibilidade de composição do setor progressista pela sucessão de Flávio Dino”, declarou, em entrevista ao UOL.

A declaração desmorona a pré-candidatura de fachada do secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, que se filou recentemente ao PT e tem espalhado a falsa informação de que teria o aval do partido para a disputa.

Também fragiliza o governador Flávio Dino (PSB), que tem tratado diretamente com Lula sobre o apoio do PT ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB), seu sucesso natural e a quem pretende anunciar apoio durante reunião com lideranças partidárias, incluindo petistas, marcada para o fim do mês.

Se eleição fosse hoje, Haddad venceria Bolsonaro, diz Datafolha
Política

Presidente quer concorrer a reeleição em 2022, mas perdeu a vantagem após oito meses

Se o segundo turno da eleição para presidente da República fosse hoje, Fernando Haddad (PT) seria eleito com 42% dos votos, contra 36% de Jair Bolsonaro (PSL), indica pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira 2. Outros 18% votariam branco ou nulo e 4% não souberam responder. A informação é da Folha de S.Paulo.

Em 28 de outubro do ano passado, no segundo turno da disputa, Bolsonaro foi eleito presidente com 55,13% dos votos válidos (excluídos brancos, nulos e indecisos). Haddad obteve 44,87%.

Passados oito meses de governo, o Datafolha aponta que a reprovação do presidente subiu de 33% para 38% em relação ao levantamento anterior do instituto, feito no início de julho, e diversos indicadores apontam uma deterioração de sua imagem. Foram ouvidas 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios.

A aprovação de Bolsonaro também caiu, dentro do limite da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, de 33% em julho para 29% agora. A avaliação do governo como regular ficou estável, passando de 31% para 30%.

Entre quem declarou preferência por Bolsonaro no ano passado, 74% manteriam o voto se a eleição fosse hoje. Um total de 10% migraria para Haddad, e 13% votariam branco ou nulo. Já 88% dos eleitores do petista manteriam seu voto hoje. Somam 4% os que mudariam o voto para Bolsonaro e 6% os que votariam nulo ou branco.

O presidente Bolsonaro já deixou claro que pretende concorrer à reeleição em 2022. Durante a campanha eleitoral, ele disse que trabalharia pelo fim da reeleição presidencial.

Em julho passado, o discurso foi outro: "Pegamos um país quebrado moral, ética e economicamente, mas se Deus quiser nós conseguiremos entregá-lo muito melhor para quem nos suceder em 2026".

De olho na reeleição, Bolsonaro tem adotado estratégias como manter inflada a polarização vista no ano passado e atacar possíveis adversários da centro-direita, como o governador João Doria (PSDB) e o apresentador Luciano Huck.

O PT, por sua vez, continua a reboque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em Curitiba pela operação Lava Jato desde abril de 2018. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) é considerado o principal líder da sigla e provável presidenciável em 2022, como alternativa a Lula.

Caso o segundo turno ocorresse agora, o petista abre vantagem em diferentes segmentos da sociedade.

Considerando os desempregados que buscam emprego, hoje 52% votariam em Haddad contra 26% em Bolsonaro —19% votariam nulo ou branco. Entre os empresários, a vantagem se inverte: 61% quereriam Bolsonaro eleito e 26% escolheriam Haddad.

Os aposentados elegeriam Bolsonaro por 43% a 33%. Já os estudantes preferem Haddad, por 50% a 32%. O petista também vence entre assalariados sem registro, funcionários públicos e pessoas que fazem bico.

Se a eleição fosse hoje, Haddad venceria entre pardos (43% a 36%), pretos (53% a 26%), amarelos (44% a 30%) e indígenas (40% a 34%). Porém perderia entre os brancos (36% a 43%).

Mulheres também preferem o petista por 44% a 32%. Outras 20% votariam branco ou nulo. Bolsonaro e Haddad empatam tecnicamente entre os homens.

Entre os evangélicos, 47% votariam em Bolsonaro e 32% em Haddad. O petista tem maioria entre os católicos, 46% a 33%.

O presidente manteria a dianteira, se a eleição fosse hoje, em todas as regiões do Brasil, com exceção do Nordeste, que elegeria Haddad por 57% a 23%. A maior vantagem de Bolsonaro é no Sul: 43% a 32%.

Em relação a faixa etária, Haddad teria maior vantagem entre os mais jovens, chegando a 51% contra 31% entre os que têm de 16 a 24 anos. O petista perderia entre os maiores de 60 anos por 34% a 41%.

Se a eleição fosse hoje, aqueles com ensino fundamental e médio elegeriam Haddad, por 45% a 33% e 42% a 37%, respectivamente. Para quem tem ensino superior, há empate dentro da margem de erro, com 40% de Bolsonaro e 38% de Haddad.

O presidente Bolsonaro venceria em todas as faixas de renda, com exceção daqueles que ganham até dois salários mínimos. Esses de menor renda elegeriam Haddad por 49% a 28%.

Bolsonaro abriria maior distância entre os que ganham de cinco a dez salários mínimos: venceria por 53% contra 27%.

A pesquisa Datafolha ouviu 2.878 pessoas entre 29 e 30 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%.

Fachin multa Haddad por impulsionar conteúdo contra Bolsonaro na eleição
Política

Documentos do Google comprovaram que a campanha do petista contratou, por R$ 88,2 mil, a disseminação de conteúdo desfavorável ao adversário

O ministro Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), multou em R$ 176,5 mil a campanha do candidato derrotado à Presidência, Fernando Haddad (PT), em decorrência de impulsionamento de conteúdo na internet contra Jair Bolsonaro (PSL), então adversário do petista, e vencedor da disputa. A decisão foi proferida na última terça-feira 26. Ainda cabe recurso.

Segundo a decisão, documentos do Google comprovaram que a campanha do petista contratou, por R$ 88,2 mil, o impulsionamento de conteúdo desfavorável a Bolsonaro. O valor da multa a campanha de Fernando Haddad foi fixado no dobro do gasto com a contratação do serviço irregular, que feriu a legislação eleitoral e causou desequilíbrio no pleito de 2018.

De acordo com os autos do processo, o contrato previa o aparecimento — nos primeiros resultados de busca do Google — o site intitulado ‘A Verdade sobre Bolsonaro’, no qual se veiculava trechos negativos de uma matéria do jornal norte-americano The New York Times sobre o candidato do PSL.

A defesa da campanha de Haddad sustentou que o conteúdo impulsionado dizia respeito somente à “reprodução de matéria jornalística amplamente divulgada, que se mostrou inapta a desequilibrar a disputa eleitoral”.

Fachin, no entanto, discordou do argumento. “Ao contrário do que afirmam os representados, não se tratou unicamente da reprodução de matéria jornalística amplamente divulgada, haja vista que sequer a matéria foi reproduzida, mas de diversos destaques ora atribuídos à citada matéria de jornal, ora de autoria do próprio site, contendo críticas desfavoráveis e ofensivas ao candidato adversário”, escreveu.

O ministro ressaltou que a legislação eleitoral vigente para o pleito do ano passado permitia o impulsionamento na internet apenas com o fim de promover ou beneficiar candidatos.

Outro lado

Em nota, a assessoria de Fernando Haddad disse que o petista manifestou “incredulidade e surpresa” pela decisão de Fachin.

A nota afirmou ainda que, durante a eleição, Haddad foi vítima de “uma enxurrada de fake news”, e ser multado por impulsionamento “parece até irreal”.

Haddad vira réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Política

Juiz acolheu parcialmente denúncia do MP de São Paulo sobre suposto repasse da UTC Engenharia para pagamento de dívida de campanha do petista

A Justiça de São Paulo abriu uma ação penal e tornou réu o ex-prefeito da capital paulista e candidato derrotado à presidência da República Fernando Haddad (PT) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, após acolher parcialmente denúncia do Ministério Público Estadual. O juiz Leonardo Barreiros, da 5.ª  Vara Criminal de SP, rejeitou a parte da acusação que imputava ao ex-prefeito o crime de formação de quadrilha. As informações são do Estadão.

De acordo com o MP/SP, o petista teria solicitado, entre abril e maio de 2013, por meio do então tesoureiro do seu partido, João Vaccari Neto, a quantia de R$ 3 milhões à empreiteira UTC Engenharia para supostamente quitar dívidas de campanha com a gráfica de Francisco Carlos de Souza, o Chicão Gordo, ex-deputado estadual do PT.

A promotoria sustenta que o valor dos repasses para Haddad chegou a R$ 2,6 milhões.

Além de Haddad e Vaccari, formalmente réus por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, vão ser processados o empresário Ricardo Pessoa e o executivo Walmir Pinheiro Santana (corrupção ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro), ambos da UTC ; o doleiro Alberto Youssef (formação de quadrilha e lavagem de dinheiro), suposto repassador dos valores; e Chicão Gordo (corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro), dono da gráfica.

De acordo com o Estadão, no dia 10 de setembro, a defesa de Haddad peticionou nos autos e alegou que “a denúncia é inepta por não conter a descrição individualizada mínima das condutas que teriam sido praticadas pelo denunciado, nem dos elementos nucleares que compõem o tipo penal da corrupção passiva”. A defesa do petista afirmou, ainda, que “a denúncia não aponta minimamente qual era o objetivo do pagamento, ao menos em perspectiva” e que esta seria “mais uma tentativa de reciclar a já conhecida e descredibilizada delação de Ricardo Pessoa”.

Paraná Pesquisas: Bolsonaro tem 60,6% dos votos válidos; vantagem é de 21 pontos
Política

Levantamento foi feito de 23 a 25 de outubro e foi contratado pela Empiricus e revista Crusoé

O último levantamento feito pelo Paraná Pesquisas a pedido da Empiricus e da revista Crusoé, divulgado nesta sexta-feira 26, mostra Jair Bolsonaro (PSL) com 60,6% dos votos válidos, contra 39,4% de Fernando Haddad (PT).

A diferença é de 21,2 pontos percentuais. Os votos válidos excluem brancos, nulos e indecisos, que é a forma usada pela Justiça Eleitoral para calcular o resultado da eleição.

No levantamento anterior, divulgada no último dia 17, Bolsonaro tinha 60,9% dos votos válidos e Haddad, 39,1%.

A sondagem realizada pelo Paraná Pesquisas ouviu com 2.120 eleitores, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-06785/2018. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, e o nível de confiança de 95%. A pesquisa foi feita de 23 a 25 de outubro.

Datafolha, votos válidos: Bolsonaro tem 56%; Haddad, 44%
Política

Nos votos totais Jair Bolsonaro tem 48% e Haddad 38%. Pesquisa ouviu 9.173 eleitores na quarta-feira 24 e nesta quinta-feira 25

O Datafolha divulgou o resultado da mais recente pesquisa do instituto, contratado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo, sobre o 2º turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado na quarta-feira 24 e nesta quinta-feira 25.

De acordo com votos válidos, Jair Bolsonaro (PSL) tem 56%, contra 44% de Fernando Haddad (PT). No levantamento anterior, Bolsonaro tinha 59% e Haddad 41%.

Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Já em votos totais, o capitão reformado de Exército tem 48% e o petista 38%. Brancos, nulos e em nenhum dos candidatos somam 8%. Não sabem chega a 6%.

A pesquisa Datafolha foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-05743/2018, e ouviu 9.173 eleitores em 341 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Bolsonaro tem 60% e Haddad tem 40% em nova pesquisa BTG Pactual
Política

Rejeição ao candidato do PSL é de 38%. Já 52% dos eleitores disseram que não votariam no petista de jeito nenhum

Na última semana para o segundo turno da eleição presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) chega a 60% das intenções de votos válidos, contra 40% de Fernando Haddad (PT), de acordo com nova pesquisa realizada pelo Instituto FSB Pesquisa, contratada pelo banco BTG Pactual e divulgada nesta segunda-feira 22.

Em comparação com o levantamento da semana anterior, Bolsonaro oscilou positivamente 1 ponto percentual e Haddad oscilou negativamente um, dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Os votos válidos são aqueles que descartam os votos nulos e em branco, além de serem os computados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para dar o resultado do pleito.

Rejeição

Do total de eleitores entrevistados, 52% disseram que não votariam no candidato petista de jeito nenhum. Outros 38% dos eleitores afirmam que não votariam de jeito nenhum no candidato do PSL.

A pesquisa, realizada pelo Instituto FSB Pesquisa, entrevistou, por telefone, 2 mil eleitores com idade a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da Federação (UFs) entre os dias 20 e 21 de outubro. O intervalo de confiança é de 95%.

Bolsonaro tem 59% dos votos válidos e Haddad 41%, aponta Ibope
Política

Primeira pesquisa do instituto no segundo turno mostra ainda que o presidenciável do PSL é o menos rejeitado

Na primeira pesquisa realizada pelo Ibope no segundo turno da eleição para presidente da República, divulgada nesta segunda-feira 15, Jair Bolsonaro (PSL) lidera a disputa com 59% dos votos válidos e Fernando Haddad (PT) tem 41%.

O percentual de votos válidos de cada candidato corresponde à proporção de votos do candidato sobre o total de votos, excluídos os votos brancos, nulos e indecisos. Levando em conta o eleitorado total, Bolsonaro lidera por 52% a 37%. Há ainda 9% dispostos a anular ou votar em branco, e 2% que não souberam responder.

Ainda segundo o levantamento, 47% dos eleitores dizem que não votariam de jeito nenhum em Haddad no segundo turno da eleição presidencial. Por outro lado, 35% do eleitorado afasta a possibilidade de votar em Bolsonaro.

Contratado pela TV Globo e pelo jornal O Estado de São Paulo, o Ibope ouviu 2.506 eleitores nos dias 13 e 14 de outubro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. Isso significa que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. O registro na Justiça Eleitoral foi feito sob o protocolo Nº BR-01112/2018.

BTG/FSB: Bolsonaro tem 59% de votos válidos; Haddad 41%
Política

Levantamento diz ainda que 47% dos eleitores recebem informações sobre política pelo WhatsApp, mas 87% desconfiam do conteúdo

O primeiro levantamento encomendado pelo Banco BTG Pactual ao Instituto FSB Pesquisa para a disputa presidencial em segundo turno, divulgado nesta segunda-feira 15, aponta Jair Bolsonaro (PSL) com 59% das intenções de votos válidos contra 41% de Fernando Haddad (PT). Esses percentuais desconsideram intenções de voto em branco, nulo e os indecisos.

Na pesquisa estimulada, levando em conta os votos totais, Bolsonaro aparece com 51% enquanto Haddad tem 35%. Brancos e Nulos somam 5%; 6% disseram que não votam em nenhum dos dois candidatos; e 3% não souberam ou não responderam.

Registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-07950/2018, o levantamento foi feito por telefone entre os dias 13 e 14 de outubro, ouvindo 2.000 eleitores a partir de 16 anos nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

Na intenção de votos espontânea, 49% dos entrevistados disseram votar em Bolsonaro, 30% em Haddad. Brancos e Nulos somaram 4% dos entrevistados; 6% afirmaram não votam em nenhum dos dois candidatos; e 10% não souberam ou não responderam.

Rejeição

Sobre o potencial de rejeição de cada um dos candidatos, que é quando o eleitor aponta em quem ele não votariam de jeito nenhum, a pesquisa BTG/FSB mostra que Haddad tem maior índice (53%) entre os entrevistados do que Bolsonaro (38%).

WhatsApp

Entre os eleitores ouvidos pela pesquisa, 47% disseram receber informações sobre política por meio do WhatsApp. Já o índice de desconfiança com relação à veracidade das notícias recebidas por meio do aplicativo por esses eleitores alcança 87% dos entrevistados.

Bolsonaro e Haddad decidirão eleição para presidente no 2º turno
Política

Eleitores irão as urnas novamente no próximo dia 28

Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) decidirão em segundo turno, no próximo dia 28 de outubro, quem será o próximo presidente do Brasil.

Com 99% das urnas apuradas, o capitão reformado do Exército aparece com 46,06% das intenções de voto, enquanto o petista teve 29,24% votos, o que os leva para o segundo turno.

Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 12,47%, e Geraldo Alckmin (PSDB), com 4,76%. João Amoedo (Novo) tem 2,50% e Cabo Daciolo (Patriota) tem 1,26%;

Henrique Meirelles (PMDB), 1,20%; Marina Silva, 1%; Álvaro Dias (Podemos) tem 0,80%; e Guilherme Boulos (PSOL) tem 0,58%.

A matéria seria atualizada quando houver a apuração total dos votos.

Ibope: Bolsonaro cresce 4% e vai a 31%; Haddad fica estagnado com 21%
Política

Com o crescimento do capitão reformado do Exército, a diferença entre ele e o petista passa de 6 pontos para 10

Faltando menos de uma semana para o pleito eleitoral deste ano, o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) subiu quatro pontos porcentuais e chegou a 31% de intenção de votos, segundo pesquisa Ibope/O Estado de S.Paulo/TV Globo, divulgada nesta segunda-feira 1º. É o patamar mais alto do capitão reformado do Exército desde o início da série de pesquisas do instituto em parceria com os dois veículos de comunicação.

Em segundo lugar, aparece Fernando Haddad (PT), que manteve os 21% registrados no levantamento anterior, divulgado no dia 26.

A seguir aparecem Ciro Gomes (PDT), que oscilou de 12% para 11%; e Geraldo Alckmin(PSDB), que manteve seus 8%. Marina Silva (Rede) passou de 6% para 4%, sua taxa mais baixa desde o início da campanha.

O candidato João Amoêdo (Novo) mantém os 3% aferidos na rodada passada. Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Vera (PSTU), Eymael (DC) e Cabo Daciolo (Patriotas) têm até 2% das intenções de voto, cada. Apenas João Goulart Filho (PPL), que estava presente no disco que é apresentado aos entrevistados com os nomes dos postulantes ao cargo, não foi citado.

O Ibope ouviu 3.010 eleitores, em 208 municípios, entre os dias 29 e 30 de setembro, respectivamente os dias em que aconteceram campanhas contrária e, logo depois, a favor de Bolsonaro nas ruas de todo o país e até fora dele. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais, e o nível de confiança, de 95%. Isso quer dizer que há probabilidade de 95% de os atuais resultados retratarem o atual quadro eleitoral, considerando a margem de erro. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR–08650/2018.

Com crescimento de Haddad no Maranhão, Flávio Dino abandona Ciro Gomes
Política

Governador antecipou seu voto à Presidência após Ibope mostrar petista liderando intenção de votos no estado. Antes, ele defendia o abandono de Lula e apoio da esquerda ao pedetista

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), mudou. Antes furta-cor, apoiando abertamente mais de um candidato à Presidência da República, mas sem declarar em qual deles depositaria seu voto na urna, o comunista antecipou-se restando menos de duas semanas para o pleito. Ele, que recentemente defendeu o abandono do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela esquerda brasileira, agora é Fernando Haddad (PT).

A mudança ocorre logo após o Ibope, em pesquisa divulgada na semana passada, apontar que o candidato do ex-presidente Lula pulou de tímidos 4% que possuía no final de agosto para 36% agora nas últimas semanas de setembro, liderando a disputa presidencial no estado.

“Lula foi o melhor presidente que o país já teve, com seus erros e seus acertos. Lula representa uma forma de governar e por isso o meu voto pessoal será do Haddad. Porque nós podemos permitir que as eleições descambem para o ódio, confusão e briga”, afirmou em discurso no último de fim semana.

Quando declarou o voto em Haddad, ao lado dele, em ato de campanha realizado em São Luís, estavam os dois candidatos ao Senado pela sua coligação.

Um deles é Weverton Rocha, aliado caninamente fiel e líder do partido de Ciro Gomes na Câmara dos Deputados, mas que para chegar à Câmara Alta também tem deixado de lado o correligionário e se autointitulado como único candidato ao Senado de Lula e Haddad no Maranhão. A outra é Eliziane Gama (PPS), que já esteve com Roseana Sarney (MDB) e outros adversários do comunista ao longo de sua trajetória política e, mesmo tendo votado pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) e ter buscado holofote nacional partido para cima do ex-presidente Lula e os governos petistas na CPI da Petrobras, é a queridinha do governador na corrida eleitoral.