O ministro Edison Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), monocraticamente, anulou todas as decisões, desde o recebimento de denúncias até as condenações, da Lava Jato de Curitiba envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Relator da Lava Jato no Supremo, Fachin concedeu habeas corpus formulado pela defesa do petista em novembro do ano passado, e declarou a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba, da qual o ex-juiz Sérgio Moro era titular, para o processo e julgamento das três ações da Operação Lava Jato contra Lula –tríplex do Guarujá, sítio de Atibaia e Instituto Lula.
O ministro ordenou que os casos sejam reiniciados na Justiça Federal do Distrito Federal.
Como consequência, o petista não se enquadra mais na Lei da Ficha Limpa e mantém os direitos políticos preservados, podendo ser elegível e disputar o Palácio do Planalto em 2022, contra Jair Bolsonaro (sem partido).