O HCM (Hospital Dr. Carlos Macieira), na capital maranhense, promoveu grande ação de saúde que beneficiou 400 pacientes que aguardam por cirurgias na fila de espera da Rede Estadual de Saúde. Até o último domingo, foram realizados 40 procedimentos de cirurgia geral com a equipe da unidade de saúde gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a SES (Secretaria de Estado da Saúde).
Os recursos destinados para a realização do mutirão foram encaminhados, por meio de emenda parlamentar, para a SES, pelo deputado Neto Evangelista (DEM), que participou da recepção aos pacientes no auditório da unidade.
“É um momento importante na vida destas pessoas poder realizar as cirurgias que aguardavam e sair da fila de espera. Destaco ainda o empenho da Secretaria de Saúde, do Instituto Acqua e da direção do hospital para que a gente pudesse tornar realidade esse momento, que é um problema nacional, no Maranhão um pouco menor que a média nacional. É unindo esforços que a gente consegue obter resultados”, disse Neto Evangelista.
Participaram da solenidade o titular da SES, Carlos Lula, os diretores do HCM e a equipe de médicos e enfermeiros que serão responsáveis pela realização de 200 cirurgias gerais e 200 cirurgias urológicas, em cinco etapas. A primeira (que encerrou no último domingo) de hérnias e vesículas; em seguida, cirurgias de colecistectomia videolaparoscópica (CVL) e hérnia, e, por fim, os procedimentos de urologia (cirurgias de hidrocele, varicocele, postectomia e RTU).
Carlos Lula falou sobre a qualidade dos serviços prestados pela rede pública de saúde. “Queria muito que a gente pensasse em outra cena sobre hospital público e o hospital Carlos Macieira é uma referência em bom atendimento, uma enfermaria de qualidade, médicos qualificados”, afirmou.
O diretor-geral do HCM, Edilson Medeiros, explicou que as etapas do mutirão aos finais de semana não alteram a capacidade de atendimento de urgência e emergência do hospital. “Esse é o terceiro mutirão realizado aqui no hospital. Já fizemos duas etapas de urologia e outras duas etapas de oftalmologia. A unidade continua funcionando normalmente para urgência e emergência. Para isso, reforçamos as escalas dos nossos profissionais tornando os finais de semana em dias úteis e bloqueamos 15 leitos para poder ter a rotatividade de atendimento destas cirurgias”, explicou o diretor.
Os pacientes são regulados pelo Sistema Estadual de Saúde e passam por triagem, que avalia as condições de saúde para a submissão à cirurgia. O comerciante Alex Sijane Pimenta, 39 anos, chegou cedo ao hospital e com boas expectativas para recuperar-se de dor na vesícula.
“Desde fevereiro estou com dores. Por duas vezes fui ao hospital com muitas dores e agora estou aqui para resolver esse problema. E o melhor é que a cirurgia é simples, a gente não precisa ficar muito tempo internado”, comentou Alex.