Alexandre Almeida
Alexandre Almeida denuncia Edinho Lobão à PF por suposta ameaça
Política

Segundo tucano, filho de Lobão não gostou da inserção onde é mostrado que seu pai é alvo de inquéritos por corrupção, lavagem de dinheiro, associação criminosa e formação de quadrilha

A pouco mais de duas semanas para as eleições de outubro, a corrida ao Senado Federal do Maranhão acabou em suposta ameaça e virou caso de Polícia Federal.

Nesta terça-feira 18, o deputado estadual e candidato à Câmara Alta pelo PSDB, Alexandre Almeida, registrou uma queixa-crime na PF contra o empresário Edson Lobão Filho, o Edinho (MDB), que é novamente candidato a primeiro suplente na chapa do próprio pai, o senador Edson Lobão (MDB).

Segundo a assessoria do tucano, Alexandre tomou a decisão de solicitar proteção para si próprio, para a esposa e para o filho de dois anos, após haver recebido mensagem via WhatsApp em que Edinho Lobão o teria ameaçado e declarado que ele havia conquistado “um inimigo para toda a vida”.

Ainda segundo a assessoria do tucano, que não revelou demais trechos da mensagem que teria sido encaminhada por Edinho Lobão, Alexandre Almeida alega na denúncia feita à Polícia Federal que a ameaça apontada teria ocorrido em razão de Edinho não haver gostado de ver na propaganda eleitoral gratuita a inserção acima, onde é mostrado ao eleitor maranhense que o seu pai é alvo de inquéritos na Lava Jato por corrupção, lavagem de dinheiro, associação criminosa e formação de quadrilha.

Na inserção, inclusive, é ressaltado ainda o fato de que se Lobão for reeleito para o Senado, ele terá a oportunidade de passar 40 anos exercendo o cargo de senador pelo Maranhão.

“É de se espantar que em nenhum momento Lobão Filho tenha tentado defender o pai e dizer que ele é inocente. Ao contrário, o que o indignou foi o fato de eu ter tido a audácia de informar o povo maranhense sobre o assunto. Confio que a Polícia Federal vai proteger a mim e minha família nessa luta contra a velha política, àquela em que os políticos profissionais corruptos se utilizam de ameaças para continuar no poder”, acentuou o candidato do PSDB.

Outro lado

Procurado pelo ATUAL7, Edinho Lobão classificou como desespero a informação sobre a suposta ameaça. Ele disse ainda que a resposta para a acusação feita por Alexandre Almeida será dada pela Justiça.

“Acredito que esta estratégia de falta de respeito e agressividade extrema com os outros candidatos demonstram claramente o absoluto desespero do candidato Alexandre. Ele está em busca de factoides e nós não temos tempo para perder com ele. Estamos numa campanha bonita, de propostas e demonstração do que fizemos pelo Maranhão. A resposta para este tipo de comportamento será dada pela Justiça”, declarou.

PSDB define Zé Reinaldo e Alexandre Almeida como candidatos ao Senado
Política

Waldir Maranhão será vice ou tentará renovar o mandato para a Câmara dos Deputados

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) definiu os nomes de José Reinaldo Tavares e Alexandre Almeida como os candidatos da legenda ao Senado Federal no pleito de outubro.

A decisão foi tomada pelo tucanato local na noite dessa quinta-feira 2, durante reunião que contou com a participação do deputado federal Waldir Maranhão, que pleiteava uma das vagas.

Por conta da definição das vagas para a Câmara Alta, Maranhão poderá ser o vice ou disputar a reeleição para deputado federal - além de ter ainda grande possibilidade de ocupar uma pasta no alto escalão do Palácio do Planalto, numa eventual eleição de Geraldo Alckmin para a Presidência da República.

Estão fechados com Roberto Rocha na disputa pelo Palácio dos Leões o PMN, PHS, Podemos, Rede e DC (antigo PSDC).

Há ainda a possibilidade do PRTB entrar no arco de alianças do tucano.

Alexandre Almeida diz que investigações contra ele já foram arquivadas
Política

Parlamentar apresentou despacho da PGJ de procedimento investigatório anterior. Ele afirma que novas apurações dizem respeito ao mesmo fato

O deputado estadual Alexandre Almeida (PSD) declarou, nesta terça-feira 16, em contato com o ATUAL7, que as investigações abertas contra ele no âmbito da Polícia Civil, Ministério Público do Maranhão e Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) tratam-se de procedimentos duplicados de denúncias que já foram arquivadas.

As declarações dizem respeito a revelação de que o parlamentar é alvo de apuração, desde 2016, pela Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor) e pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cujo autos foram solicitados recentemente pela 31ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa.

O parlamentar argumentou que as investigações foram originadas a partir de denúncias feitas por adversários seus em Timon, inicialmente em 2012 e repetidas posteriormente em 2016, à época em que ele disputou a prefeitura da cidade.

Para embasar as declarações, ele apresentou um despacho da PGJ, em que é acolhido e adotado o parecer do promotor de Justiça Reginaldo Júnior Carvalho e da Assessoria Especial do órgão máximo do MP-MA, pelo arquivamento das primeiras investigações.

Alexandre Almeida apresentou ainda um outro documento, peticionado mais cedo na Procuradoria-Geral de Justiça, diretamente junto ao PGJ Luiz Gonzaga Coelho. Nele, o deputado pede o arquivamento dos novos procedimentos investigatórios, em vista, segundo ele, do fato já haver sido analisado anteriormente pelo próprio órgão.

O ATUAL7 solicitou de Gonzaga Coelho, por e-mail à assessoria de comunicação do MP-MA, um posicionamento sobre o assunto e aguarda retorno.

Seccor, Gaeco, Promotoria de Probidade e PGJ investigam Alexandre Almeida
Política

Investigações contra deputado estadual correm sob sigilo

A Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor), da Polícia Civil; o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Maranhão; e a própria Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) investigam, desde de 2016, possíveis atos de improbidade administrativa e de natureza criminal do deputado estadual Alexandre Almeida (PSD).

Segundo apurou o ATUAL7 em dados abertos e por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), um dos procedimentos foi convertido em inquérito civil há cerca de uma semana, agora aos cuidados da promotora de Justiça Sidneya Nazareth Liberato, respondendo pela 31ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa.

Com a instauração, caberá ao Parquet promover a necessária coleta de informações, depoimentos, certidões, perícias e demais diligências objetivando a instauração da ação civil e/ou penal ou eventual arquivamento do caso.

Dentre as providências já adotadas estão a comunicação ao chefe da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) sobre a abertura do inquérito, e a solicitação de informações, no âmbito da investigação, ao promotor Marco Aurélio, do Gaeco.

Já o Procedimento Investigatório Criminal (PIC) corre sob sigilo, na Assessoria Especial de Investigação da PGJ, própria para investigação dos ilícitos praticados por agentes políticos detentores de foro por prerrogativa de função — baixe o documento da PGJ negando acesso aos autos.

O ATUAL7 procurou o deputado Alexandre Almeida, e aguarda retorno.

Alexandre Almeida justifica atestado: “enfrentava três problemas de saúde”
Política

Deputado alegou que documento apresentado à AL-MA se referente apenas ao problema que exigia tempo maior de recuperação. Ele afirma que já voltou ao trabalho, mas ainda em atividades externas

O deputado estadual Alexandre Almeida (PSD) justificou, em contato com o ATUAL7, a apresentação de um atestado médico com um problema de saúde completamente diferente dos que ele alegou possuir ter, em entrevista recente ao programa Bancada Piauí.

Na justificativa, o parlamentar diz que, à época em que pediu licença médica de quatro meses na Assembleia Legislativa do Maranhão, enfrentava pelo menos três problemas de saúde, mas que apresentou à Casa apenas o referente ao problema de dores na coluna.

“Quando do pedido de licença médica à ALEMA, gostaria de registar que à época eu enfrentava 3 ( três) problemas de saúde: arritmia cardíaca, torção no testículo e dores na coluna. Sobre os dois primeiros problemas eu fiz acompanhamento médico em São Paulo e sobre o último eu fiz em São Luís. Sobre o atestado apresentado, informo que apresentei aquele vinculado ao problema que exigia um tempo maior de recuperação”, alegou.

O ATUAL7 solicitou ao parlamentar a apresentação da comprovação médica de que ele, durante o período de afastamento, esteve em tratamento aos problemas de saúde relatados do receituário emitido pelo médico Fabrício Abraão, do consultório Máxima Médicos Associados Ltda - ME, que fica no município de Dom Pedro. Ele justificou a impossibilidade de já encaminhar os comprovantes médicos, mas afirmou que apresentará todos os documentos.

Sobre a licença médica já estar vencida há quase três semanas, tendo inclusive o suplente Marcos Caldas (PSDB) já voltado para casa, Alexandre Almeida informou que, embora ainda não tenha comparecido às sessão na AL-MA, ele já retomou os trabalhos, externamente, no que cabe à sua função parlamentar, por benefícios para o município de Timon e região.

Alexandre Almeida pode ter encomendado atestado médico falso
Política

Parlamentar apresentou um receituário com um problema de saúde completamente diferente dos que alegou sofrer para tirar licença por 121 dias

O deputado estadual Alexandre Almeida (PSD) apresentou na Assembleia Legislativa do Maranhão um atestado médico que aponta para um problema de saúde completamente diferente do que ele alegou sofrer para pedir licença médica na Casa, por quatro meses.

Por conta da aberração, há suspeitas de que o documento tenha sido encomendado e seja falso.

Segundo o atestado, o parlamentar necessitava de 121 dias de afastamento de suas atividades laborais para tratamento médico relacionados a transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais com radiculopatia (CID 10 - M51.1). Em entrevista recente ao programa Bancada Piauí, porém, Almeida apontou estar sofrendo de outros problemas: torção nos testículos (CID 10 - N44) e arritmia cardíaca (CID 10 - I49).

O atestado médico foi emitido num receituário do consultório Máxima Médicos Associados Ltda - ME, que fica no município de Dom Pedro. Quem assina é o médico Fabrício Abraão.

A licença, inclusive, venceu desde o dia 30 de novembro, tendo o suplente Marcos Caldas (PSDB) já voltado para casa. Quase três semanas depois, porém, Alexandre Almeida — que durante o período da licença esteve em plena pré-campanha para o Senado Federal — ainda não compareceu aos trabalhos na Assembleia Legislativa do Maranhão.

O ATUAL7 solicitou do deputado do PSD, por meio de mensagem ao seu telefone pessoal, um posicionamento sobre o assunto e aguarda retorno. O consultório que emitiu o atestado foi procurado por meio de um telefone celular, único contato registrado na Receita Federal, mas quem atendeu foi uma mulher que se identificou como Demiliana, que seria apenas contadora da Máxima Médicos Associados. A reportagem não conseguiu o contato do médico Fabrício Abraão.

Após derrota em Timon, Alexandre Almeida deixa bloco do governo
Política

Parlamentar foi derrotado pelo prefeito Luciano Leitoa, aliado do governador. Ele deve formar um novo bloco com outros dissidentes

O deputado estadual Alexandre Almeida (PSD) deixou o Bloco Parlamentar Unidos pelo Maranhão, o chamado “Blocão”, nessa terça-feira 6. O desligamento acontece duas semanas após Almeida, que foi candidato a prefeito derrotado em Timon em outubro último, abrir fogo cruzado contra o governador Flávio Dino (PCdoB). Agora com 23 parlamentares, o “Blocão” ainda é, atualmente, o maior bloco da Assembleia Legislativa do Maranhão, composto de deputados mais anilhados ao Palácio dos Leões.

O ATUAL7 tentou entrar em contato com o deputado do PSD, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem. Nos bastidores, a informação é de que ele fará parte de um novo bloco, que será formado em conjunto com os deputados César Pires (PEN), Max Barros (PMDB) e pelo menos outros dez dissidentes.

Até antes da abertura das urnas, Alexandre Almeida fez média para Flávio Dino, por diversas vezes, na tentativa de angariar votos por meio dos programas movidos pela máquina pública estadual em Timon, durante o período eleitoral. O parlamentar acreditava que, colando sua imagem a do governador do Maranhão, poderia conquistar os votos então virtualmente depositados em seu adversário político no município, Luciano Leitoa (PSB), que acabou reeleito.

Derrotado, ele ainda tentou permanecer por algum tempo fora da Assembleia, ruminando o resultado das urnas. Contudo, diante das sucessivas trapalhadas de seu suplente no exercício do mandato, Marcos Caldas (PSDB), foi obrigado a retornar à Casa. Logo que retomou os trabalhos, revelou que Dino havia cortado do orçamento do Estado, para 2017, o programa Mais Asfalto, o qual passou a classificar, a partir de então, como “obra eleitoreira”.

“O governador não destinou um real para o Mais Asfalto, em 2017. Está aqui, não é invenção minha não, é a proposta orçamentária que o governador mandou para esta Casa e que não tem um real para o Mais Asfalto para o ano de 2017. Era ou não era uma obra eleitoreira?”, questionou.

Até o início do recesso parlamentar, os demais deputados descontentes com o Palácio dos Leões já devem fechar questão e escolher o nome do novo bloco da Casa, que será independente.

De apenas quatro deputados, oposição deixa governo em situação desconfortável na AL
Política

Com mais de 35 parlamentares, à cada sessão, bancada do governo Dino tem sido surrada por Andrea Murad, Sousa Neto, Adriano Sarney e Edilázio Júnior

A taca tem sido grande. Desde o início da atual legislatura, a bancada de oposição na Assembleia Legislativa do Maranhão, composta por apenas quatro deputados, e sendo três de primeiro mandato, tem deixado a bancada do governo Flávio Dino, que oficialmente ultrapassa de 35 parlamentares - a maioria experiente -, em situação completamente desconfortável.

De passado nebuloso e sobrenome carregado, líder do governo tem mal conseguido defender as próprias ações
JR Lisboa/Agência AL Fraco De passado nebuloso e sobrenome carregado, líder do governo tem mal conseguido defender as próprias ações

Liderados pelo neo-ex-sarneyzista Rogério Cafeteira (PSC), deputados do governo têm sido surrados à cada sessão legislativa por uma chuva de pronunciamentos acirrados e fiscalização severa, além de cobranças e denúncias feitas pelos deputados Andrea Murad (PMDB), Sousa Neto (PTN), Adriano Sarney (PV) e o único veterano o grupo, Edilázio Júnior (PV). Todos têm se mostrado preparados para o embate e exímios fiscalizadores da lei e dos atos governamentais.

Na metade de março, por exemplo, diante das tentativas frustradas de sua base em justificar o uso irregular de um membro da Comissão Permanente de Licitação do Estado, o governador Flávio Dino se viu obrigado a recuar em transparência e, de manobra sorrateira, chegou a usar o também neo-ex-sarneyzista Alexandre Almeida (PTN) para forçar a saída de Adriano Sarney da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa, mas ainda assim acabou derrotado.

Afora outras vergonhas durante esse meio tempo, o despreparo dos governistas veio a tona novamente nessa segunda-feira (13), aumentando ainda mais o mal estar entre o governo e seus deputados.

Apesar de contar com apenas três integrantes na sessão, a bancada oposicionista voltou a desestruturar Dino e sua bancada com a denuncia de um suposto favorecimento na contratação de empresa BR Construções e Comércio pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Maranhão, ao peso de R$ 4,8 milhões e por meio de dispensa de licitação, mesmo após a Comissão Central de Licitação (CCL) ter opinado pela não celebração do contrato.

Cumprindo sua função e abandonado pelos seus pares, Rogério Cafeteira até tentou mostrar serviço, mas acabou revelando total desconhecimento sobre a chamada a Lei 8.666/93, a chamada Lei das Licitações, em especial o seu artigo 30.

- Sobre alguns pontos que foram questionados, sobre atestado de capacitação técnica para contratação emergencial, não é item obrigatório - assegurou.

O comentário do líder do governo sequer mereceu aparte.

Acovardou-se

Embora faça parte e formalmente lidere a bancada de oposição ao governo Flavio Dino na Assembleia, o deputado Roberto Costa (PMDB) já não é mais o mesmo parlamentar e outrora.

Nestes pouco mais de dois meses de trabalho, o peemedebista tem se ausentado da trincheira e atuado numa espécie de limbo, votando normalmente a favor do governo sem estar diretamente ligado a ele, mas nunca atrelando-se ao quarteto oposicionista.