Repórter Record Investigação
Repórter Record vai mostrar maranhenses em condições humilhantes de trabalho em SP
Maranhão

O telespectador vai acompanhar flagrantes exclusivos de como eles são maltratados, explorados, e correm risco de morte

O Repórter Record Investigação desta segunda-feira, 10, vai exibir flagrantes alarmantes que mostram a vida de trabalhadores maranhenses maltratados, explorados e que correm risco de morte nas grandes construções civis de São Paulo.

Com reportagem intitulada "Escravos da Cidade", o RRI acompanhou as condições humilhantes de trabalho daqueles que, na esperança de mudar de vida, deixam mulheres, pais e filhos em busca de emprego nas grandes metrópoles, e ajudam a erguer as principais cidades do país.

Somando com os trabalhadores do Maranhão, a maioria dessas pessoas são do Nordeste. Muitos foram enganados ao aceitar uma proposta ilusória de renda.

Para que se tenha uma ideia do que vem ao ar, neste exato momento, milhares de operários da construção civil estão em uma espécie de confinamento, em alojamentos improvisados, sem cama para dormir, sem água potável para beber, com fome e ganhando muito pouco.

O telespectador vai acompanhar ainda flagrantes exclusivos da região do Brasil onde as mulheres são chamadas de viúvas de marido vivo. O programa vai ar às 22h30, logo após o Jornal da Record.

Presidente da AL desviou verba para implantação de UTI na maternidade de Caxias
Política

Ex-prefeito do município, Humberto Coutinho ainda fechou uma maternidade pública e passou a repassar verba da saúde para uma unidade particular, de sua propriedade

Apesar da preocupação com a dignidade humana externada pelo deputado Wellington do Curso (PPS) - e por apenas mais outros dois, de 42 parlamentares abrigados na Casa do Povo -, a proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apontar a causa e os responsáveis pela morte de quase 200 bebês, só em 2014, na Maternidade Carmosina Coutinho, a "Maternidade da Morte", em Caxias, não será aprovada pela Assembleia Legislativa do Maranhão.

Cópia de uma das notas fiscais apresentadas por Humberto Coutinho
Ministério Público MA Nota existe, mas equipamentos e UTIs não Cópia de uma das notas fiscais apresentadas por Humberto Coutinho

A abertura da CPI deve esbarrar no histórico de corrupção encabeçado pelo próprio presidente da Casa, deputado Humberto Ivar Araújo Coutinho (PDT), coronel da oligarquia que comanda o município há mais de uma década.

Durante sua passagem pela Prefeitura de Caxias, Humberto Coutinho desviou o total de R$ 523.479,19 (quinhentos e vinte três mil, quatrocentos e setenta e nove reais e dezenove centavos) do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de um convênio assinado entre o Estado e a prefeitura, cujo destino seria a aquisição de equipamentos para implantação da UTI Pediátrica no Hospital Materno Infantil "Sinhá Castelo". A acusação é do Ministério Público.

Além de embolsar a verba desviada da melhoria da maternidade, e que poderia ter evitado ou pelo menos diminuído a matança dos bebês, na mesma época, o presidente da Assembleia Legislativa fechou o Materno Infantil "Sinhá Castelo", para onde os equipamentos deveriam ir, e passou a destinar toda a verba da saúde pública municipal para a unidade particular, pertencente a ele próprio, a "Maternidade da Morte".

No esquema, Humberto Coutinho ainda chegou a apresentar notas na prestação de contas para justificar a compra dos equipamentos para a implantação da UTI, mais os equipamentos que supostamente foram comprados com o dinheiro do convênio nunca foram localizados.

Silêncio sepulcral

Embora possa ter se consternado com a dor dos pais e mães mostrados pelo programa Repórter Record Investigação, o governador Flávio Dino, do PCdoB, que recentemente sentiu pessoalmente a dor da perda de um filho em irresponsabilidade semelhante, mantém-sem em silêncio sepulcral.

Amigo do prefeito de Caxias e afilhado político do deputado Humberto Coutinho, a quem define como "co-piloto" de seu governo, Dino escolheu o silêncio por temer que qualquer pronúncia - até mesmo a de ajuda financeira para diminuir a mortalidade infantil no município - possa prejudicar a administração Léo Coutinho.

Abaixo uma melhor explicação, em vídeo, do porquê do silêncio do governador Flávio Dino em relação as mortes dos quase 200 bebês na "Maternidade da Morte":

Apenas três de 42 deputados se preocupam com mortes de bebês em Caxias
Política

Wellington do Curso, Andrea Murad e Zé Inácio foram os únicos a discutir o tema durante a sessão legislativa dessa terça-feira (28)

A sessão legislativa dessa terça-feira (28) serviu para mostrar que apenas três, dos 42 deputados da Assembleia Legislativa do Maranhão, demostraram humanidade e preocupação com a morte de quase 200 bebês, só em 2014, na Maternidade Carmosina Coutinho, em Caxias, de propriedade do presidente da Casa, deputado Humberto Coutinho (PDT).

Apelidada de "Maternidade da Morte" pelo Repórter Record Investigação, que exibiu ainda que a unidade funciona sem alvará da prefeitura, Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros, por lá os bebês que sobrevivem aos partos ficam cegos.

Reportagem “Maternidade da Morte” revoltou e chocou todo o país e apenas três deputados do Maranhão
Montagem/Atual7 Matadouro Reportagem “Maternidade da Morte” revoltou e chocou todo o país e apenas três deputados do Maranhão

Cientes do descaso da administração do prefeito Léo Coutinho (PSB), sobrinho de Humberto, os deputados Wellington do Curso (PPS), Andrea Murad (PMDB) e Zé Inácio (PT) usaram seus tempo na tribuna e de aparte para discutir o assunto.

Andrea lembrou que, além das mortes, as crianças que conseguiram sobreviver ao parte ficaram cegas, e denunciou que durante a passagem de seu pai, o ex-secretário Ricardo Murad, pela Saúde estadual, um relatório da Vigilância Sanitária foi produzido apontando o que a reportagem da Record mostrou. A oposicionista prometeu aguardar o retorno de Humberto Coutinho à Assembleia para cobrar uma solução para a matança de crianças.

- Ontem não sei se os deputados assistiram a questão de Caxias. Mas, infelizmente, o que aconteceu nessa maternidade de Caxias, através do sobrinho do Presidente desta Casa, é uma vergonha. Eu, como mãe, assistindo aquela reportagem ontem, fiquei emocionada, olhando aquelas criancinhas cegas, que vão ver a vida no escuro. A vida vai passar e verão somente o escuro dentro delas. Quer dizer que acontece isso com várias e várias crianças e ninguém toma uma posição, nada. A vigilância sanitária na gestão de Ricardo Murad fez todo um relatório disso que está acontecendo agora em Caxias. Eu depois vou aprofundar nesse assunto até porque sou acusada de falar as coisas sem a presença das pessoas. Mas eu não considero que esse caso de Caxias, eu preciso falar na presença do deputado Humberto. É um fato que saiu em rede nacional. E depois eu vou me pronunciar sobre ele - pontuou.

Wellington do Curso externou a sua preocupação com a dignidade humana, e propôs que a Comissão de Saúde da Assembleia realize visita "in loco" à Carmosina Coutinho, para esclarecer de fato o que leva a maternidade a se transforma em um matadouro de crianças.

- O Brasil se consternou com a dignidade humana. Ontem, pela segunda vez, uma emissora de TV levou a todos os lares do Brasil uma denúncia sobre a morte de mais de 200 crianças, famílias dizimadas, gerações perdidas e um absurdo de crianças sequeladas pelo resto da vida. É através dessa proteção que se concretizará todo catálogo de direitos humanos encartado na Constituição Federal. E, em Caxias, não há essa proteção. O que vimos foi a completa falta de respeito ao que é mais caro ao ser humano: a sua dignidade - detonou.

Já o deputado Zé Inácio, durante aparte, colocou a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Assembleia, da qual preside, à disposição para também realizar uma visita "in loco" à "Maternidade da Morte".

- Já defiro o seu Requerimento pela Comissão de Direitos Humanos, para que possam fazer a visita in loco. Nós podemos fazer juntos. Se a Comissão de Saúde recuar [por conto do presidente, deputado Stênio Rezende, ser governista], mas a Comissão de Direitos Humanos não recuará. Nós iremos lá atendendo o seu Requerimento.

Nascido em outras maternidades, mas cegos

Apesar de não terem nascido na "Maternidade da Morte", três parlamentares se fizerem de cegos para o problema enfrentado pelos pais e mães de Caxias.

Durante a sessão legislativa, os deputados Eduardo Braide (PMN), Levi Pontes (SD) e Othelino Neto (PCdoB) chegaram a interromper e contestar a fala dos poucos deputados que se indignaram com a morte dos bebês na Carmosina Coutinho.

Uma vergonha!

Emissora dos Coutinho tira sinal do ar durante reportagem da “Maternidade da Morte”
Política

TV Sinal Verde teve o sinal cortado durante exibição do programa Repórter Record Investigação

A população do município de Caxias, controlado pelo oligarquia Coutinho, usou as redes sociais para denunciar o corte do sinal da TV Sinal Verde, repetidora da TV Record na região e pertencente ao chefe do clã, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Humberto Coutinho, do PDT, na noite dessa segunda-feira (27).

O corte do sinal ocorreu durante a exibição do programa Repórter Record Investigação, que mostrou em rede nacional e internacional a matança desenfreada de inocentes na Maternidade Carmosina Coutinho, também de propriedade da oligarquia Coutinho, além da triste dor e choro de pais e mães de quase 200 bebês que, em menos de um ano, morreram na unidade logo após o parto ou nem chegaram a nascer; e de outros 20 que, na luta pela vida, conseguiram nascer na Carmosina Coutinho, mas ficaram cegos.

Segundo a população, somente quem possui antena parabólica no município pode assistir a reportagem que chocou e revoltou todo o pais. O sinal só voltou ao ar após o termino do programa.

Lembrou os tempos dos desmandos de outra oligarquia, a Sarney.

TV Sinal Verde só retornou ao ar após o término do programa que denunciou a matança de inocentes da gestão do sobrinho de Humberto Coutinho
Facebook Crime escondido TV Sinal Verde só retornou ao ar após o término do programa que denunciou a matança de inocentes da gestão do sobrinho de Humberto Coutinho
“Maternidade da Morte” dos Coutinho em Caxias revolta e choca todo o país
Política

Em apenas um ano, quase 200 bebês morreram e outros 20 ficaram cegos na Maternidade Carmosina Coutinho

Vai aqui um aviso: os vídeos acomodados três parágrafos abaixo contêm imagens fortes. Tão fortes que não devem ser assistidas por pessoas com problemas cardíacos ou hipertensão.

As cenas foram exibidas em rede nacional e internacional pela programa Repórter Record Investigação, na noite dessa segunda-feira (27), e mostram a matança desenfreada de inocentes na Maternidade Carmosina Coutinho, em Caxias do Maranhão, além da triste dor e choro de pais e mães de quase 200 bebês que, em menos de um ano, morreram na unidade logo após o parto ou nem chegaram a nascer; e de outros 20 que, na luta pela vida, conseguiram nascer na Carmosina Coutinho, mas ficaram cegos. A extrema miséria, onde crianças são enterradas no quintal das casas por falta de cemitérios na cidade e famílias inteiras ainda vivendo em casas de pau a pique, também revolta e choca quem assiste a gravação.

Em dos vídeos, um sujeito engomadinho tenta ser entrevistado pela repórter, que como todos os familiares dos bebês vítimas da irresponsabilidade da gestão municipal, busca respostas sobre as mortes das crianças. Mas de forma mal educada, desumana, covarde e inescrupulosa, o sujeito foge. Ele é o prefeito da cidade, Leonardo Coutinho, o Léo (PSB), filhote da oligarquia chefiada por seu tio, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Humberto Coutinho, do PDT, que controla há mais de 10 anos os cofres públicos da cidade por meio de reversamento familiar, e que não precisa se submeter ao sistema de saúde mal administrado por seu sobrinho por os milhões depositados em sua conta lhe garantirem viagens de tratamento à São Paulo, onde fica no Hospital Sírio Libanês, um dos mais caros do país. De novo: só assista se não tiver problemas cardíacos ou hipertensão.

Trecho do Repórter Record Investigação, no momento em que o prefeito Léo Covarde Coutinho foge da repórter e não dá qualquer explicação sobre a morte de quase 200 bebês em menos de um ano na Maternidade da Morte, a Carmosina Coutinho, administrada com verba pública e pertencente a oligarquia Coutinho, de Caxias. Ciente do descaso com a saúde pública no município, o chefe do clã e tio de Léo, Humberto Coutinho, está em São Paulo, no Sírio Libanês.

Posted by Atual7 on Segunda, 27 de abril de 2015

“Maternidade da Morte” dos Coutinho volta e envergonhar o Maranhão nesta segunda-feira
Política

Mortes de recém-nascidos na Carmosina Coutinho já havia sido denunciada por duas vezes pela Band

O programa Repórter Record Investigação exibirá, na noite desta segunda-feira (27), a desumana realidade na saúde municipal de Caxias, cidade do interior do Maranhão chefiada pela oligarquia Coutinho. O programa será exibido simultaneamente pela Record Nacional e Internacional.

Intitulada de "Maternidade da Morte", a reportagem mostrará depoimentos de mães e documentos exclusivos que revelam como a desastrosa administração do prefeito Leonardo Coutinho, o Léo (PSB), produziu um matadouro de crianças no município, que levou quase 200 bebês a morte nas primeiras horas de vida, além de outras 20 crianças que nasceram, mas ficaram cegas. Toda a tragédia ocorreu em menos de um ano na Maternidade Carmosina Coutinho, que leva o nome da mãe do chefe do clã e dono da unidade, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho, do PDT.

O Repórter Record Investigação vai mostrar ainda informações estarrecedoras sobre quem está por trás das mortes dos recém-nascidos, além de depoimentos fortes de quem viu e viveu um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher, o dia em que ela se torna mãe, se transforma em dor e luto.

Desde que a equipe da TV Record desembarcou em Caxias, o governador Flávio Dino (PCdoB), afilhado político de Humberto Coutinho e aliado do prefeito Léo Coutinho, tem se escondido nos corredores do Palácio dos Leões para não comentar o assunto.

Mortes de crianças aumenta a cada reportagem

O matadouro de recém-nascidos em Caxias já havia envergonhado a população maranhense em rede nacional, por duas vezes, em reportagens exibidas pelo quadro "Proteste Já", do programa CQC, da Band, em novembro do ano passado.

Abaixo, confira o vídeo do resumo do programa Repórter Record Investigação:

 

Deputado que criticou reportagem da Record já foi indiciado pela PF por corrupção
Política

Josimar de Maranhãozinho e Detinha foram indiciados, em 2012, crimes de corrupção passiva, prevaricação, concussão, peculato e formação de quadrilha ou bando

O deputado estadual Josimar de Maranhãozinho, do PR, que criticou a reportagem exibida pela TV Record no domingo passado, por mostrar o município administrado por sua mulher e correligionária, Maria Deusdete Lima, a Detinha, como um dos mais miseráveis do pais, já foi indiciado pela Polícia Federal, juntamente com a própria esposa, pelos crimes de corrupção passiva, prevaricação, concussão, peculato e formação de quadrilha ou bando.

Deflagrada em meados de 2011 pela PF a partir de investigações da Operação Arco de Fogo, em que várias pessoas foram presas, a Operação Cupim apontou Josimar e Detinha como cabeças de um esquema criminoso que atuava em áreas indígenas no Maranhão, em que era cobrada uma taxa para entrada de caminhões para extração de grande quantidade de madeira de forma ilegal.

O nome da operação policial, COPII, que significa cupim em tupi-guarani, uma praga que é considerada perigosa e que ataca a madeira e outros produtos agrícolas, foi em alusão ao ataque violento causado pelo casal ao meio ambiente e aos cofres públicos.

Na última etapa da operação, já em 2012, a PF fez buscas nas prefeituras de Maranhãozinho e Centro do Guilherme, na residência e escritório do parlamentar em São Luís, e na residência de outras pessoas envolvidas no esquema.

- O que nos causou espanto foi o poder financeiro da quadrilha, com grande quantidade de bens adquiridos recentemente por um dos envolvidos no esquema, que é avaliado em aproximadamente R$ 30 milhões. - declarou o delegado Alexandre Lucena durante a operação, em referência à Josimar Cunha.

Segundo a Polícia Federal, o esquema funcionava com as prefeituras de Centro do Guilherme, comandada desde então por Detinha, e Maranhãozinho, na época comanda por Josimar, cobrando uma taxa de R$ 150, que dava direito a um tíquete para que cada caminhão, previamente cadastrado no município, entrasse na reserva indígena e de lá extraísse a madeira ilegalmente.

Cerca de 20 caminhões, por dia, saíam carregados do local, sem autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Polícia Federal; e sem que o dinheiro fosse repassado aos cofres públicos.

Além de Josimar de Maranhãozinho e de sua mulher Detinha, participavam do crime quatro policiais militares e vários funcionários públicos que, armados ilegalmente, faziam barreiras e cancelas.

Deputado critica Record por mostrar miséria em cidade administrada por sua mulher
Política

Centro do Guilherme, no Maranhão, foi apontado em rede nacional como um dos municípios mais miseráveis do país

Eleito com a maior votação entre os concorrentes a Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado Josimar Cunha Ribeiro, o Josimar de Maranhãozinho, do PR, não gostou de uma reportagem exibida na noite dessa segunda-feira (23), na TV Record, que evidenciou o drama de famílias que pouco têm o que comer em municípios do interior do Maranhão, inclusive Centro do Guilherme, administrado por sua mulher e correligionária, Maria Deusdete Lima, a Detinha, que manda e desmanda na cidade há seis anos.

Para Josimar de Maranhãozinho, ninguém em Centro do Guilherme passa fome ou vive na miséria
Agência Assembleia População bem cuidada Para Josimar de Maranhãozinho, ninguém em Centro do Guilherme passa fome ou vive na miséria

Em ataque histérico durante a sessão desta terça-feira (24), o parlamentar subiu a tribuna pela segunda vez depois de eleito para expressar sua insatisfação em relação ao programa Repórter Record Investigação, que percorreu a ‘Estrada da Fome’ para mostrar em rede nacional quem são as pessoas que sobrevivem à base de farinha e água suja na cidade comanda por Detinha, além de revelar a face mais cruel da fome: a exploração sexual de meninas em troca de comida.

Para Maranhãozinho, Centro do Guilherme foi colocado injustamente entre as mais pobres do Maranhão pelo fato da cidade não ter sido incluída pelo governador Flávio Dino (PCdoB) no rol dos 30 municípios de menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) no estado.

O deputado afirmou que sua esposa trabalha muito pela cidade, colocando asfalto em algumas ruas, e construindo escolas e postos de saúde - curiosamente mesmo ramo em que o marido atua como empresário: construção civil, distribuição de medicamentos, além de pecuária.

- Quando Detinha assumiu a prefeitura, aquele povoado não tinha asfalto e hoje tem, não tinha escola e hoje tem, não tinha água potável e hoje tem, não tinha posto de saúde e hoje tem. A prefeita não se deu por satisfeita e está construindo outro posto de saúde mais adequados. Eles foram atrás de casos isolados. Acho que a mídia, deveria ter mais critério para falar aquilo que realmente está acontecendo - criticou.

Além de Centro do Guilherme, os municípios de Belágua, Marajá do Sena e Fernando Falcão, respectivamente administrados pelos prefeitos Adalberto do Nascimento, do PT; Edivan Costa, do PMN; e Adailton Cavalcante, do PMDB, também foram evidenciados pelo programa da Record como cidades onde quase a totalidade da população sente a dor da fome.