Orleans Brandão
Família Brandão cogita candidatura de Orleans ao Palácio dos Leões em 2026
Política

Para Felipe Camarão será oferecido cargo de conselheiro no TCE do Maranhão. Corte de Contas terá duas vagas abertas nos próximos dois anos, em dezembro de 2026 e em janeiro de 2027

A família Brandão tem planos para continuar no comando do Palácio dos Leões após a saída de Carlos Brandão (PSB) do Governo do Estado, por pelo menos mais oito anos.

A ideia é que o mandatário permaneça na chefia do Executivo até dezembro de 2026, e apoie como sucessor o secretário de Estado Extraordinário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão (MDB), com possibilidade de reeleição.

Caso permaneça no governo até o fim do mandato, cogita a família, além de escolher quem ocuparia a vaga de vice, Carlos Brandão poderá negociar as duas vagas ao Senado da chapa governista no pleito, o que fortaleceria o leque de alianças e o grupo, e dificultaria a formação de eventual oposição, atualmente inexistente. Hoje, os cotados são o deputado federal André Fufuca (PP) e a senadora Eliziane Gama (PSD).

Para Felipe Camarão (PT), secretário de Estado da Educação e atual vice-governador, por já estar acostumado aos círculos de poder, considerados inexistentes nos cargos de procurador federal da AGU (Advocacia-Geral da União) e de professor na Ufma (Universidade Federal do Maranhão, será oferecido um lugar ao sol: o TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Maranhão.

A indicação, caso confirmada, pode ser tanto para a vaga do conselheiro Jorge Pavão, que em novembro de 2026 completará 75 anos, idade-limite para permanecer na corte, quanto na vaga do conselheiro Álvaro César, que tem previsão para deixar o tribunal em janeiro de 2027, também por aposentadoria-compulsória.

No caso de Pavão, a vaga pertence à Alema; a de Álvaro, ao próprio Executivo, de livre escolha do governador.

Filho do diretor de Relações Institucionais da Assembleia Legislativa do Maranhão, Marcus Brandão, Orleans é sobrinho do governador.

No mandato do tio, é Orleans Brandão quem controla recursos de leis de incentivo e para obras. Diariamente, para marcar presença estadual, quando não está sendo homenageado, está participando intensivamente de inaugurações e assinaturas de ordem de serviços em municípios ou despachando com prefeitos e lideranças políticas no gabinete.

Pela Constituição, parente em até segundo grau ou por adoção de chefe do Poder Executivo, que já não esteja exercendo mandato, não pode se candidatar a qualquer cargo eletivo no território de jurisdição do titular. A regra de inelegibilidade, porém, não se aplicaria a Orleans Brandão pelo fato de que ele é sobrinho de Carlos Brandão, portanto, parente em terceiro grau.

Paulo Victor retira pré-candidatura e abre caminho para Orleans Brandão na vice de Eduardo Braide
Política

Sobrinho do governador transferiu o título eleitoral para São Luís na semana passada, e deve se filiar ao MDB. Regra constitucional sobre inelegibilidade no território de jurisdição não alcança parentes em até o terceiro grau

O vereador Paulo Victor (PSDB), presidente da Câmara Municipal de São Luís, anunciou nesta segunda-feira (2) a retirada da pré-candidatura a prefeito da capital.

“Deus sempre nos ensina que há o tempo certo para tudo em nossas vidas. E, depois de muito refletir, ouvir nossas bases e importantes aliados que nos ajudaram até aqui, anuncio que estou retirando minha pré-candidatura a prefeito de São Luís”, publicou nas redes sociais.

A desistência reforça a abertura de caminho para que o atual prefeito da cidade, Eduardo Braide (PSD), receba o apoio do governador Carlos Brandão (PSB) da disputa, e aumente o favoritismo para vencer no primeiro turno.

Em troca, apurou o ATUAL7, a vice na chapa das eleições de 2024 ficaria com o MDB, partido agora comandado no âmbito estadual pelo irmão do mandatário, o diretor de Relações Institucionais da Assembleia Legislativa do Maranhão, Marcus Brandão. Hoje, o cargo é exercido por Esmênia Miranda (PSD), que deve tentar uma vaga de vereadora nas eleições do próximo ano.

O nome mais forte, hoje, é o do secretário extraordinário de Assuntos Municipalistas Orleans do Governo do Estado, Orleans Brandão, filho de Marcus. Ele transferiu o título eleitoral para São Luís na semana passada, e deve se filiar ao MDB.

Pela Constituição, parente em até segundo grau ou por adoção de chefe do Poder Executivo, que já não esteja exercendo mandato, não pode se candidatar a qualquer cargo eletivo no território de jurisdição do titular. A regra de inelegibilidade não se aplicaria a Orleans pelo fato de que ele é sobrinho de Carlos Brandão, portanto, parente em terceiro grau.

Até antes de recuar da pré-candidatura, apadrinhado pelo secretário-chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira, Paulo Victor ocupava o espaço de postulante ao Palácio de La Ravardière com maior potencial para se tornar o candidato do governador do Maranhão para a disputa, a despeito de outros dois aliados de Brandão, os deputados federal Duarte Júnior (PSB-MA) e estadual Neto Evangelista (União), também se colocarem para a corrida.

Esposa de Marcus Brandão vai ser adjunta de Tiago Fernandes na Saúde
Política

No cargo, Audréia Noleto terá poder para gerir o Fundo Estadual da Saúde, que abocanha mais de 99% dos R$ 3,4 bilhões de orçamento da pasta para 2023

Conhecido por atuar por anos apenas nos bastidores, o empresário Marcus Barbosa Brandão, irmão do governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), decidiu agora entrar na vida pública, e levando junto toda da família.

Depois de virar diretor da Assembleia Legislativa do Maranhão sob a presidência da deputada Iracema Vale (PSB), colocada como poste pelo irmão no comando do Legislativo estadual, e de acertar alto cargo comissionado para o primogênito Carlos Orleans Braide Brandão, ele agora emplacou a esposa, Audréia Noleto, no poder público estadual.

Segundo apurou o ATUAL7, ela será nomeada adjunta de Tiago Fernandes na SES (Secretaria de Estado da Saúde).

No cargo, Audréia terá poder para gerir o FES (Fundo Estadual da Saúde), que abocanha mais de 99% dos R$ 3,4 bilhões de orçamento da pasta para 2023, atualmente ainda sob controle de Vinícius Ferro Castro, genro de outro membro da oligarquia Brandão, o ex-prefeito de Colinas, José Henrique Barbosa Brandão.

A partir de março, segundo anunciou Carlos Brandão nas redes sociais, Vinícius Ferro vai comandar a poderosa Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento. Apesar dos recursos previstos para a Seplan para este ano ser de R$ 63,5 milhões, menor do que o da FES, a pasta de primeiro escalão é responsável pela gestão do Tesouro estadual.

Por decisão da família, que conta com anuência aberta do Ministério Público maranhense de que não será enquadrada em prática de nepotismo, outros parentes também deverão ocupar cargos no governo Carlos Brandão.

Filho de Marcus Brandão vai substituir primo em alto cargo no Governo do MA
Política

Orleans Brandão é primogênito do novo diretor institucional da Alema, Marcus Brandão. Ele já foi lotado no gabinete do então deputado federal José Reinaldo Tavares, hoje secretário no governo do tio

O governador Carlos Brandão (PSB) está seguro de que Daniel Itapary Brandão, filho de seu irmão José Henrique Barbosa Brandão, ex-prefeito de Colinas, será aclamado pelos deputados da Assembleia Legislativa do Maranhão ao cargo vitalício de conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Tão confiante que, segundo apurou o ATUAL7, já até decidiu o que fazer e quem colocar no comando da especialmente recém-criada Secretaria de Monitoramento de Ações Governamentais e no conselho consultivo do Complexo Portuário e Industrial do Porto do Itaqui: vai substituir um sobrinho por outro.

Trata-se de Carlos Orleans Braide Brandão, 27, primogênito do novo diretor institucional da Assembleia Legislativa maranhense, Marcus Barbosa Brandão.

Ele chegou a ser cotado para a vaga ora ocupada pelo pai na Alema –assim como a madrasta, Audreia Noleto.

O STF (Supremo Tribunal Federal) proíbe a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente de linha reta, colateral ou por afinidade, até terceiro grau da autoridade responsável pela nomeação. Contudo, segundo o Ministério Público do Maranhão, comandado pelo amigo do chefe do Executivo, o procurador-geral de Justiça Eduardo Jorge Hiluy Nicolau, o emprego ao sobrinho no governo do tio seria em cargo político, o que afastaria eventual prática de nepotismo.

Até fevereiro de 2019, Orleans Brandão era lotado no cargo em comissão de secretário parlamentar no gabinete do então deputado federal José Reinaldo Tavares, guru do chefe do Palácio dos Leões e hoje secretário de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos do Governo do Maranhão.

O objetivo do clã com o cargo na gestão do tio é promover Orleans para as eleições de 2024.

A pretensão inicial era o município de Colinas, reduto eleitoral do oligarquia Brandão. Contudo, um acordo envolvendo o novo líder da bancada maranhense no Congresso, Márcio Jerry (PCdoB), recentemente cobrado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública de Lula (PT), o ex-governador e senador maranhense Flávio Dino (PSB), provocou alteração nos planos, e o foco agora é a prefeitura de São José de Ribamar.